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Visuais

Temporada de arte

Solar do Barão abriga sete exposições individuais de artistas que exploram diversas linguagens, a partir de formas artísticas que vão da ilustração à instalação

André Rigatti expõe serigrafias sobre tecido | Reprodução
André Rigatti expõe serigrafias sobre tecido (Foto: Reprodução)
Vendramini: jogo de

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Vendramini: jogo de

Sete em um. A partir de hoje à noite, uma visita ao Centro Cultural Solar do Barão equivale a uma incursão pelos mais variados caminhos da arte. Escultura, pintura, serigrafia, desenhos, esculturas e instalações dialogam com a abertura simultânea de sete exposições individuais.

As gravuras estão presentes em Sobre, de André Rigatti, com 15 serigrafias recentes, aplicadas em tecidos de linho puro e algodão sobre tela. "O tecido como espaço de articulação das imagens apresenta-se como um campo de acolhida, no qual as delicadas tramas e as cores originais dos tecidos, de algodão ou linho puro, manifestam sua natureza de conforto", explica o artista. Nesse espaço "de acolhida e conforto", o artista discute questões como ocupação, espaço real, espaço vazio, conforto e natureza.

Em Três, Carla Vendramini revela, em sua produção recente, ecos de sua trajetória artística, que começou na pintura, na década de 1980. Entre 1985 e 1999, a artista viveu em Milão, onde enveredou pela escultura, pela instalação, pela intervenção no espaço urbano e pela arte relacional. A exposição propõe um jogo de "mostrar e esconder" ao espectador, ao aplicar, sem uma ordem aparente, faixas de cores serigrafadas em três placas em acrílico sobrepostas. O acrílico modifica a tonalidade da coloração e permite ao público se ver refletido na obra. "São formas de propor a observação", conta a artista.

O paulista Carlito Carvalhosa traz a instalação Meus Olhos, desenvolvida especialmente para o Solar do Barão. O artista movimenta o ambiente expositivo e estabelece um convívio quase insustentável entre espaço e obra. Desde a década de 1980, seus trabalhos discutem as relações da obra de arte com a arquitetura e o espaço público.

Gravuras e desenhos de Larissa Franco compõem a mostra Escarlate e Negro. Após realizar um estágio em Paris, no Instituto do Mundo Árabe, há 11 anos, a artista se dedica a pesquisas sobre a cultura árabe, que levaram ao desenvolvimento de temas em torno dos arabescos e da literatura.

Trajestórias é um recorte da vasta produção de ilustrações de Márcia Széliga, elaboradas para livros infantis. As obras criam uma narrativa que ultrapassa o visual, constituindo-se em registro existencial, no qual memória, reflexão e a celebração da morte, da vida e do amor são reinventadas. A abertura da mostra conta com apresentação do Círculo de Violões de Curitiba, formado pelos músicos Mauro Giller, Angelo Esmanhoto, Vinícius Moura e Jorge Pereira.

No Museu da Fotografia, Juliana Stein realiza a mostra Caverna, formada por 30 imagens de dimensões variadas que se propõem a explorar experimentalmente as relações com o outro.

Acervo em exposição

Por fim, o Museu da Gravura abriga a exposição Gravura Contemporânea – Diálogos, com cerca de 50 obras do acervo municipal, sob curadoria de Nilza Procopiak. Entre os artistas, estão Fernando Calderari, Elvo Benito Damo, Maria Bonomi, Rubens Gerchman, Amilcar de Castro e Iberê Camargo.

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