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Nova etapa

Termina o erudito, entra o popular

Segunda fase da Oficina de Música de Curitiba, destinada à MPB, começa hoje e leva o evento para diversos bares da cidade

Joyce é  convidada do show de abertura da fase MPB da oficina, que leva ao palco o Vocal Brasileirão e a Orquestra à Base de Sopro | Divulgação
Joyce é convidada do show de abertura da fase MPB da oficina, que leva ao palco o Vocal Brasileirão e a Orquestra à Base de Sopro (Foto: Divulgação)

Menos de 24 horas após a última nota da Sinfonia n.º 9 de Beethoven soar no Teatro Guaíra, encerrando a fase erudita da 30.ª Oficina de Música de Curitiba, o grupo Vocal Brasileirão e a Orquestra à Base de Sopro, acompanhados da cantora Joyce Moreno, dão início no Teatro da Reitoria à fase final do evento, que segue até o dia 28 de janeiro. Há 20 anos, a programação da oficina é dividida assim: em erudita e MPB. "Uma vez tentou-se fazer os dois gêneros juntos, mas isso complicou muito quem queria participar tanto dos cursos eruditos quanto dos populares, e a produção ficou mais cara também", conta o diretor artístico Glauco Sölter, responsável pelas classes de Música Popular Brasileira, Música e Tecnologia e Música Latino-americana.

Sölter aponta que um dos principais diferenciais da nova etapa do evento é a expansão da programação artística: "Na fase erudita, a programação é reservada aos teatros, e na fase MPB o espaço se estende a bares e casas noturnas e chega a um público que pode nem ter tomado co­­nhecimento da oficina". Isso acontece graças ao Circuito Off, que leva professores dos módulos de MPB a palcos alternativos da cidade e cuja programação será divulgada na internet a partir de hoje. Alguns exemplos desse circuito são a apresentação solo de viola caipira de Ivan Vilela no restaurante Pizza Mais da Rua Itupava, às 20 horas dos dias 20 e 27 de janeiro, e o grupo Mundaréu com Renata Rosa na Casa do Beto (antigo Beto Batata), no dia 26, às 20 horas.

Outros módulos

Apesar do nome, a fase MPB da oficina não abrange apenas a música popular brasileira. A sonoridade latina também se faz presente no meio da programação artística e nos cursos oferecidos. "Há alguns anos procuramos trazer esses professores de países da América Latina que se destacam em seus instrumentos. É uma cultura muito próxima da nossa e, ao mesmo tempo, pouco conhecida", comenta o diretor artístico. O maior encontro desses músicos acontece na noite do dia 27, no concerto do Teatro da Reitoria, em que se apresentarão todos os professores do módulo, dentre os quais se destaca o baterista cubano Julio Barreto – um dos nomes mais expressivos da atual edição do evento.

Para os alunos, o módulo de Música e Tecnologia é o outro destaque da oficina. Destinado a profissionais de estúdio e gravação, terá um curso de criação sonora ministrado por André Abujamra. "Fizemos esse módulo para suprir uma carência grande desses profissionais em Curitiba. A ideia da oficina é sempre aprimorar a educação dos alunos, e esse módulo interfere diretamente na capacitação técnica dos produtores sonoros da cidade", conclui Sölter.

Confira a programação no site da mostra oficial da 30ª Oficina de Música de Curitiba ou no Guia da Gazeta do Povo

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