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The Doors quer atingir "ponto G" do público curitibano

Ty Dennis (bateria), Robby Krieger (guitarra), Brett Scallions (vocal),  Ray Manzarek (teclados) e Phil Chen (baixo) celebram 40 anos de sucesso do The Doors e relembram arte de Jim Morrison em Curitiba | Divulgação
Ty Dennis (bateria), Robby Krieger (guitarra), Brett Scallions (vocal), Ray Manzarek (teclados) e Phil Chen (baixo) celebram 40 anos de sucesso do The Doors e relembram arte de Jim Morrison em Curitiba (Foto: Divulgação)

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Grupo posa para fotógrafos, porém sem o guitarrista Robby Krieger, que ainda está em São Paulo e chega a Curitiba durante esta tarde |

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Grupo posa para fotógrafos, porém sem o guitarrista Robby Krieger, que ainda está em São Paulo e chega a Curitiba durante esta tarde

"Queremos chegar ao ponto G do público e fazer as mulheres atingirem orgasmos". Foi com estas palavras que o tecladista Ray Manzarek definiu o show de comemoração de 40 anos do grupo The Doors, que acontece nesta sexta-feira (17), em Curitiba. Manzarek e o guitarrista Robby Krieger, integrantes da formação inicial da lendária banda que celebrizou Jim Morrison, morto em 1971, se uniram aos músicos Brett Scallions (vocal), Ty Dennis (bateria) e Phil Chen (baixo) para excursionarem pela primeira vez no Brasil com a turnê Ray Manzarek and Robby Krieger of The Doors.

Em entrevista à reportagem da Gazeta do Povo, nesta manhã, o grupo, que não estava completo, pois Krieger está em São Paulo e chega a Curitiba à tarde, disse que os curitibanos vão ver no palco uma extensão do trabalho do The Doors. "Vamos promover e continuar com a arte de Jim Morrison", afirmou Manzarek. "As músicas serão as clássicas, porém também traremos algo obscuro ao público".

Pelos vocais de Brett Scallions, que é impossível negar nenhuma semelhança física com Morrison, a banda prometeu trazer uma nova sonoridade aos fãs. Questionados como seria o show com Scallions no lugar do performático "front man", o tecladista prontamente avisou que as músicas "não se tratariam de covers, mas sim de novas versões". "É Brett cantando músicas do The Doors, não queremos Jim", disse. Brett, por sua vez, afirmou que estar no lugar ocupado por Morrison é algo que nunca ninguém vai ter a chance de saber como é.

Para o grupo, hoje, o sucesso ultrapassa as barreiras do rock psicodélico de 1965, ano em que a banda surgiu. Manzarek explicou que o sucesso com o público não possui conexão alguma com sexo, drogas e rock n’ roll. "Isso é clichê", falou. "Sou muito melhor que tudo isso", disse, provocando risadas nos companheiros de grupo, que ficaram praticamente calados durante a entrevista.

Ainda sobre o sucesso, o bem-humorado Manzarek aconselhou as pessoas a não usarem drogas. "Deixem a heroína de lado, e o pó branco também", afirmou. "O sucesso vem com o sol. Com a energia que entra no seu peito. Isso é felicidade, é fazer algo que você ama", profetizou.

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O público reviverá com o grupo os clássicos "Light My Fire", "Break On Through (To The Other Side) e "Riders On The Storm". Manzarek definiu as célebres letras de Jim Morrison como "poesia pura". "Durante o show, queremos criar uma consciência cósmica com as pessoas", disse o tecladista em momento psicodélico.

Sobre canções novas aos fãs, o grupo afirmou que o show pode ter algumas. "Não queremos ser igual aos Rolling Stones, que quando anuncia música nova no show o público vai pegar cerveja", brincou Manzarek. A banda ainda afirmou que um novo álbum pode ser lançado em breve, mas não deu detalhes, apenas informaram que vão entrar em estúdio.

A capital paranaense vai abrir a temporada de shows no País com uma apresentação inédita nesta sexta-feira no Curitiba Master Hall, em seguida a banda se apresenta em São Paulo, Ribeirão Preto e Campinas. Após o Brasil, a turnê deve ir ainda para outros países da América do Sul, como Equador, Colômbia e Argentina, que já estão confirmados entre os demais destinos.

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