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Filme

"Time" e "Newsweek" criticam "V de vingança" como apologia ao terrorismo

História de um homem que combate um governo totalitário britânico no ano de 2020, "V de vingança", com Hugo Weaving e Natalie Portman, foi criticado no fim de semana de sua estréia como uma apologia ao terrorismo, pela "Newsweek" e o "New York Times". "Anarchy in the U.K." ("Anarquia no Reino Unido", título que faz menção a uma música do grupo punk Sex Pistols), artigo de Jeff Giles na Newsweek, critica a produção por "pensar que terrorismo é sinônimo de revolucionário".

Para Giles, a produção "contém diálogos que ofenderiam a qualquer um que não seja, digamos, um homem-bomba". Uma das partes do filme que irritou o crítico é quando o protagonista diz que "explodir um edifício pode mudar o mundo".

Segundo Giles, "os produtores garantiram que V (o protagonista) não foi caracterizado para ser um herói. O que é uma besteira. O filme dá a ele superioridade moral absoluta do começo ao fim".

O filme é produzido pelos irmãos Wachowski ("Matrix") e dirigido por James McTeigue.

A "Time" publicou uma crítica com o nome de "The mad man in the mask" (O louco com a máscara), de Lev Grosman, que pergunta nas primeiras linhas: "é possível para um grande estúdio de Hollywood fazer um filme de U$ 50 milhões no qual o herói é um terrorista? Um terrorista que aparece usando um colete de dinamite de um homem-bomba, que que adota como lema, debaixo de uma máscara de madeira que ele nunca tira, 'explodir um prédio pode mudar o mundo'?"

"V" foi baseado em uma história em quadrinhos lançada nos anos 80 e a intenção do roteirista, Alan Moore, era, na época, criticar o governo conservador da primeira-ministra Margareth Tatcher. Moore se afastou da produção do filme e disse que o roteiro era "imbecilizante", noticiou o "Independent".

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