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TURISMO

Tour gratuito de duas horas percorre a pé a “Curitiba histórica”

Todos os sábados, roteiro do Curitiba Freewalking Tour apresenta o centro histórico de Curitiba para forasteiros e locais em um passeio gratuito de duas horas

Largo da Ordem é um dos pontos do Curitiba FreeWalkin Tour. | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Largo da Ordem é um dos pontos do Curitiba FreeWalkin Tour. (Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo)

O passeio começa na escadaria do prédio histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR), na praça Santos Andrade. Nos degraus do prédio histórico se concentram todos os sábados os grupos de turistas – de outros países, estados ou curitibanos da gema – que percorrem o Curitiba Freewalking Tour, uma das formas mais completas para conhecer a geografia e a história de Curitiba.

O passeio pelo centro histórico da cidade foi criado há três anos pelos turismólogos Rafael Caon e Heloísa Coutinho. Apé, dura aproximadamente duas horas e é gratuito,aberto à contribuição voluntária dos participantes. O modelo é o mesmo existente em várias cidade ao redor do mundo, de Paris a São Paulo.

Segundo Caon, o roteiro foi pensado para valorizar os principais atrativos do centro com tempo suficiente para explicar alguns dados históricos (e algumas lendas) da formação da cidade.

Escadarias do prédio histórico da UFPR. | Letícia Akemi/Gazeta do Povo

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Escadarias do prédio histórico da UFPR.

Curitiba sendo Curitiba, com céu nublado, e o Paço da Liberdade. | Daniel Castellano/Gazeta do Povo

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Curitiba sendo Curitiba, com céu nublado, e o Paço da Liberdade.

Estatua do “cavalo babão”, no Largo da Ordem. | Henry Milléo / Gazeta do Povo

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Estatua do “cavalo babão”, no Largo da Ordem.

Cavalo Babão com o relógio das flores ao fundo. | Daniel Castellano / Gazeta do Povo

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Cavalo Babão com o relógio das flores ao fundo.

Prédio histórico da UFPR na Praça Santos Andrade. | Antônio More/Gazeta do Povo

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Prédio histórico da UFPR na Praça Santos Andrade.

Painéis de Poty Lazarotto e ao fundo o prédio do arquiteto Elgson Ribeiro Gomes. | Antônio More / Gazeta do Povo

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Painéis de Poty Lazarotto e ao fundo o prédio do arquiteto Elgson Ribeiro Gomes.

Poty e a frota de taxis laranja. | Daniel Castellano/Gazeta do Povo

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Poty e a frota de taxis laranja.

Detalhe do painel de Poty Lazarotto. | Antônio More / Gazeta do Povo

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Detalhe do painel de Poty Lazarotto.

Uma noite nos bares do Largo da Ordem. | Daniel Castellano/Gazeta do Povo

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Uma noite nos bares do Largo da Ordem.

O famoso bebedouro do Largo da Ordem. | Henry Milléo/Gazeta do Povo

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O famoso bebedouro do Largo da Ordem.

A catedral de Curitiba. | Daniel Castellano/Gazeta do Povo

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A catedral de Curitiba.

Da escadaria da Federal, o grupo caminha até a boca maldita, passa pelo Paço da Liberdade, entra na Catedral, conhece os painéis de Poty Lazarotto na Travessa Nestor de Castro, molha a mão no bebedouro do Largo da Ordem e termina na praça entre o relógio das Flores e a escultura do ”cavalo babão”.

Para Caon, é uma forma de “contar a historia, o planejamento e as lendas da cidade de um maneira econômica e divertida”.

Refugiados e parentes

Desde que o tour começou em 2014, mais de 3 mil pessoas já fizeram a visita guiada pela capital. Nos mais conhecidos sites de avaliação de eventos turísticos, o índice de satisfação com o passeio é muito alto.

Ele contabiliza que metade dos participantes são brasileiros de outas cidade e estados e a outra metade estrangeiros, muitas vezes guiados por amigos e parentes curitibanos.

“O mais legal é que acaba sendo uma oportunidade para o pessoal que viaja sozinho fazer amigos, o grupo costuma sair para almoçar junto e cada um também vai criando sua história com a cidade”, diz.

Caon observa que nos últimos meses tem aumentado o número de estrangeiros que migraram para o Brasil com o intuito de aqui permanecer (como trabalhadores haitianos e refugiados sírios).

“É bem emocionante ver estas pessoas conhecendo a história e se encantando com lugares da cidade como a Biblioteca Pública que tem vários serviços culturais gratuitos”.

As Freewalking Tours são um modelo de passeio turístico que surgiu na Europa no começo do século 21. Segundo Caon como remédio para a crise financeira no setor do turismo.

“A ideia era criar um novo produto para turistas em que os local insiders pudessem mostrar os lugares únicos que apenas os locais costumam frequentar”.

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