Na semana que passou, a teledramaturgia brasileira foi agraciada com o terceiro Emmy Internacional na categoria telenovela: Joia Rara foi premiada durante a cerimônia de gala realizada no hotel New York Hilton. As autoras Duca Rachid e Thelma Guedes, junto dos diretores Amora Mautner, Joana Jabace e Fábio Strazer e da atriz Paula Burlamaqui, receberam o prêmio, considerado o Oscar da televisão mundial, das mãos da atriz inglesa Erin Richards.
Compaixão, amor ao próximo, liberdade e a prática do bem são alguns dos temas que embalam Joia Rara, trama imersa na filosofia budista, que tem como pano de fundo cenários exuberantes do Nepal, as montanhas do Himalaia e o Rio de Janeiro dos anos 1930 e 1940. Escrita por Thelma e Duca, com direção de núcleo de Ricardo Waddington e direção geral de Amora Mautner, Joia Rara estreou em setembro de 2013 e conquistou o público brasileiro com a história de amor de Franz (Bruno Gagliasso) com a operária Amélia (Bianca Bin), e de Pérola (Mel Maia), filha do casal que tenta unir os pais depois de tantos encontros e desencontros.
O prêmio consagra a boa dramaturgia brasileira e o trabalho inovador das autoras, além da diretora Amora Mautner, parceria que se iniciou em Cordel Encantado, de 2011. Ao buscar novos caminhos para a dramaturgia brasileira, a equipe de Joia Rara foi recompensada com o prêmio mais desejado da televisão mundial. Os bons trabalhos, aliás, já renderam resultados: o Fórum de Dramaturgia da Globo, comandado por Silvio de Abreu, aprovou uma história das autoras para o horário das 21 horas. E a diretora Amora Mautner, uma das melhores da nossa televisão, depois do sucesso de Avenida Brasil, foi alçada ao posto máximo da Globo: diretora de núcleo.
Agora é torcer para que essa equipe continue trazendo novidades para a nossa teledramaturgia, arrebatando o público e conquistando reconhecimento mundo afora.
