A rede de TV a cabo HBO dominou os prêmios Emmy de televisão no domingo, com troféus para a melhor comédia, “Veep”, e melhor drama, “Game of Thrones”, se impondo sobre as novas produtoras de conteúdo que vêm abalando até a Hollywood tradicional.
A HBO superou todas as redes e os seus concorrentes de streaming, abocanhando um total de 43 prêmios. Foi a primeira vez em 13 anos que uma rede venceu tanto nas séries de comédia como de drama.
A plataforma da Amazon.com dividiu o palco no Emmy, levando cinco prêmios pela inovadora série transgênero “Transparent”, incluindo o prêmio de melhor ator para Jeffrey Tambor. A Netflix, pioneira no streaming, ganhou quatro Emmys, incluindo o concedido a Uzo Aduba, na categoria de melhor atriz coadjuvante, por interpretar “Crazy Eyes” na série “Orange is the New Black”, sobre a vida num prisão.
Os prêmios Emmy trazem prestígio para as redes e podem elevar a audiência, aumentando a receita de publicidade para os canais que transmitem comerciais. Para as emissoras da TV paga e serviços de assinatura online o reconhecimento pode ajudar a conquistar novos clientes no panorama lotado da televisão de hoje.
Os prêmios serão particularmente valiosos para os serviços de streaming que estão atraindo público que abandona assinaturas de TV a cabo para cortar despesas. “É uma importante credibilidade para o marketing deles”, disse Peter Csathy, executivo-chefe da Mannatt Digital Media, uma empresa de consultoria de negócios e serviços jurídicos. “Isso mostra para todo o setor como muita coisa mudou nos últimos anos.”
As plataformas digitais desencadearam uma revolução online, com temporadas inteiras disponíveis para visualização de uma vez só em televisores, telefones celulares e tablets. A HBO este ano lançou o seu serviço online. A alta qualidade dos programas na Amazon e Netflix, que mergulharam em programação original há apenas dois anos, tem feito concorrência à HBO pelos principais talentos.
Mas a HBO, que teve o maior número de indicações ao Emmy em relação aos últimos 15 anos, mostrou que ainda é uma força. “Game of Thrones”, um ambicioso drama de fantasia medieval, foi o programa mais premiado, com 12 troféus, enquanto a minissérie “Olive Kitteridge” ganhou oito.
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Viola Davis,de “How to get away with murder”.
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Viola Davis se tornou a primeira negra a vencer a categoria de melhor atriz no Emmy.
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Amy POehler e Tina Fey.
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O apresentador da premiação, Andy Samberg (de “Brooklyn Nine-Nine”), ao lado da vencedora de comédia, Julia Louis-Dreyfus (“Veep”).
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Jon Hamm venceu pela primeira vez a categoria de ator, depois de sete anos sendo indicado, pelo papel de Don Draper em “Mad Men”.
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John Slattery, Jon Hamm e January Jones, todos de “Mad Men”.
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Jon Hamm: premiação mais que merecida e que acabou fazendo justiça a todo o elenco de “Mad Men”, nunca premiado antes.
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Tony Hale, o impagável assessor da vice-presidente vivida por Julia Louis-Dreyfus em “Veep”, também foi premiado.
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Julia Louis-Dreyfus faz uma selfie com o comediante lenda-viva Mel Brooks, que entregou a ela o prêmio de melhor atriz de comédia.
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Lily Tomlin, de “Grace & Frankie”, produzida pela Netflix: as produções de serviços de streaming não foram páreos para a HBO.
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Amy Schumer ganhou pelo programa de variedades que faz no canal Comedy Central.
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Jon Stewart venceu por série de variedades e também por talk shows, que aliás ele deixou de apresentar neste ano.
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Tracy Morgan, recuperado de um acidente de carro que o deixou uma semana em coma, apresentou um dos prêmios da noite.
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Julia Louis-Dreyfus e suas estatuetas do Emmy.
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Peter Dinklage venceu a categoria de ator coadjuvante por “Game of Thrones”.
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Peter Dinklage, de “Game of Thrones”.
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George R. R. Martin, o “culpado” por tudo, criador de “Game of Thrones”, mostra a estatueta de melhor série dramática.
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Uzo Aduba, a “Crazy Eyes” de “Orange is the New Black”, venceu mais uma vez neste ano.
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A melhor atriz de 2015 Viola Davis, de “How to get away with murder”.
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Uzo Aduba, de “Orange is the New Black”.
