O cantor de rock Bono Vox e sua banda U2 foram premiados neste domingo, no Chile, pela permanente defesa dos direitos humanos, visível em suas músicas e na própria atitude do grupo.
O prêmio foi concedido pelo atual presidente chileno, Ricardo Lagos, e pela recém-eleita Michelle Bachelet, antes de uma apresentação do conjunto em um estádio que foi centro de tortura da ditadura militar.
Bachelet entregou a Bono, The Edge, Larry Mullen, Adam Clayton e ao representante Paul McGuinness a distinção de "Embaixadores da Consciência" 2005 da Anistia Internacional, que foi anunciada em dezembro.
- Vocês nos lembram que o mundo não é mudado apenas pelos políticos e pelos governos. Vocês nos lembram que nunca devemos perder a atenção, que necessitamos de um compromisso fundamental com o respeito e a dignidade - afirmou Bachelet.
Ela assumirá a presidência em 11 de março após seis anos de governo de Lagos.
- É extraordinário estar aqui depois de oito anos e ver quanto mudou - disse Bono mais cedo, após reunir-se com Lagos, de quem recebeu a medalha Pablo Neruda, concedida a personalidades que se destacam nas artes e na cultura.
Bono acrescentou que, se na primeira vez havia ficado impressionado com as pessoas e as paisagens do Chile.
- Agora há beleza nas instituições, no sistema de justiça - completou.



