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World music

Um choque cultural para os ouvidos

Show do Grupo Omundô, um dos destaques da Oficina de Música no fim de semana, reúne temas tradicionais de várias regiões do mundo

O grupo é formado por mais de 30 músicos ligados à Faculdade de Artes do Paraná | Divulgação
O grupo é formado por mais de 30 músicos ligados à Faculdade de Artes do Paraná (Foto: Divulgação)

O Grupo Omundô, um desdobramento do Projeto Música dos Povos, da Faculdade de Artes do Paraná (FAP), se apresenta nesta sexta-feira, no Teatro do Paiol, como parte da programação artística da Oficina de Música de Curitiba.

O repertório do grupo é resultado de anos de pesquisa do projeto, que reuniu temas tradicionais de regiões diversas do planeta – da África à Escandinávia, passando pelo Leste Europeu e pelo Oriente Médio.

O resultado é uma sonoridade que deve surpreender os ouvidos de boa parte do público, naturalmente habituado à música do Ocidente.

Mas a viagem musical da apresentação, dividida em blocos de temas contrastantes com poucas interrupções, terá algo de familiar, de acordo com o diretor geral do Grupo Omundô e fundador do Projeto Música dos Povos, Plinio Silva.

"Como todo o repertório é de tradição oral, os temas não têm uma documentação acadêmica ao modo da música antiga, por exemplo. Então, temos muita liberdade de instrumentação. Naturalmente, o público vai poder perceber uma roupa brasileira que a gente põe neles", explicou Silva, em entrevista por telefone à Gazeta do Povo.

O "molho brasileiro" vem da formação flutuante do Omundô, que tem cerca de 30 integrantes, entre instrumentistas e cantores, de vários pontos do país – um recorte do perfil dos alunos que estudam na FAP. "Isso leva a uma ideia de universalidade do som, que se torna familiar graças à soma das experiências culturais dos músicos daqui", explica.

O show marca o lançamento do primeiro CD do Grupo Omundô (e quinto ligado ao projeto, matriz para os grupos Terra Sonora e Bayaka, mais antigos).

É melhor chegar cedo para garantir ingressos com antecedência, já que a lotação do Paiol é limitada.

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