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Música

Um destino traçado com notas musicais

O compositor mineiro radicado em Curitiba Matheus Duarte começa a colher os primeiros frutos do projeto Match, que está entre as atrações do Lupaluna 2011

Matheus Duarte é um músico mineiro radicado em Curitiba, cidade em que ele sempre quis viver | Antonio Costa/Gazeta do Povo
Matheus Duarte é um músico mineiro radicado em Curitiba, cidade em que ele sempre quis viver (Foto: Antonio Costa/Gazeta do Povo)

Os álbuns e as canções dos Beatles são as primeiras lembranças de Matheus Duarte, quando ele tinha três, quatro anos. Durante a gravidez, a sua mãe ouvia o álbum The Dark Side of The Moon, do Pink Floyd. O parto dele foi realizado, a pedido do pai, ao som de Astor Piazzolla.

O tempo passou. Duarte tem 32 anos e se tornou músico. Mineiro de Viçosa, já viveu em meia dúzia de cidades, no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa, antes de fixar residência em Curitiba, no final de 2008.

Foi uma curitibana, Thali Sugisawa, que fez com ele Duarte viesse para a capital paranaense. Nesta semana, possivelmente no dia 28 de abril, prevê o obstetra, vai nascer a filha do casal, Melissa. "Quando eu visitava Curitiba, sempre tinha o desejo de morar aqui. E a vida, de fato, me trouxe para essa cidade, onde pretendo viver até quando for possível", diz o músico, que trabalha como produtor musical e está à frente do projeto Match, que, a cada dia, conquista mais público.

No dia 13 de maio, Matheus Duarte, acompanhado de André Nisgoski (baixo) e Val Ofílio (bateria), sobe ao palco Ecomusic, durante o Lupaluna 2011. "As coisas estão acontecendo em minha vida. A música está fluindo", comemora Duarte. No evento promovido pelo GRPCom, ele vai apresentar o repertório do álbum Match, resultado das canções que compôs nos últimos cinco anos.

Em novembro do ano passado, Duarte finalizou as gravações, no Nico’s Stúdio, em Curitiba. As dez canções, todas dançantes, já foram executadas ao vivo no Erá Só o Que Faltava, Empório São Francisco e Fnac, em Curitiba, e em Foz do Iguaçu, onde ele morou por 15 anos.

Tudo era um flash

Quando ainda vivia na cidade do oeste paranaense, Duarte recebeu uma proposta para trabalhar, com música, nos Estados Unidos, e não hesitou: fez as malas e, durante seis meses, em 2007, morou em Nova York. Lá, viria a conhecer aquela que seria a sua futura, e atual, esposa. O encontro entre Duarte com Thali está recriado na letra da canção "Dois Dias": "Ela achava que não ia dar em nada/ Olhava o telefone sem esperar/ Talvez a ligadinha por obrigação/ Talvez não (...) Ele resolveu ligar/ Ela ficou feliz em atender/ Os dois decidiram se encontrar/ Era como tinha de ser/ Agora tudo é um flash."

Aquelas 48 horas alterariam o destino dos dois brasileiros que, em um primeiro momento, não acreditavam que poderiam seguir juntos pela vida. "Foi o vento que virou de vez/ Ou Deus que libertou o sol?/ Só sei que não dá mais pra querer ficar só", diz a letra da canção que eterniza o início de um casamento.

De modo geral, o álbum Match reúne canções que tratam dos primeiros momentos de uma relação. A sonoridade, apesar do flerte com o pop contemporâneo, remete à década de 1970, período da música de que Duarte mais gosta. Fã da banda Led Zeppelin, ele usa uma guitarra Gibson igual a que o guitarrista Jimmy Page empunhava.

Neste momento, Duarte também está compondo com Dary Jr. (ex-Terminal Guadalupe) para o projeto brancaleoneZ – mas, daí, já é assunto para uma outra reportagem.

Na internet

www.myspace.com/matchmusicbr

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