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Caso se desenrolasse nos EUA, a saga da Companhia Vale do Rio Doce por rincões inóspitos, desde os idos de 1942, mereceria levas de filmes de ficção e não-ficção.

No comando da exploração da riqueza mineral e visionário do nascimento de uma nação, o herói: Eliezer Batista, de 85 anos, "pai da Vale", seu ex-presidente e antigo ministro de Minas e Energia. Retratar o homem cuja memória o Brasil não cultiva como os americanos incensam seus empreendedores é mérito de Eliezer Batista - O Engenheiro do Brasil (assista ao trailer e veja as fotos), documentário de Victor Lopes.

Eliezer notabilizou-se pela ousadia e pela criatividade que geraram soluções de logística no desenvolvimento do país. Em contraste com seu protagonista, o filme parece previsível.

As convenções se expressam na monotonia do roteiro que alterna do início ao fim entrevistas com imagens de antanho. A previsibilidade se impõe com depoimentos sem exceção reverentes, que dão ares de produção institucional.

Documentário é arte; na essência, o compromisso do artista é consigo mesmo. Jornalismo é serviço público; o dever do jornalista é com cidadãos e consumidores de notícias.

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