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concerto

Uma ode à alegria e ao futuro

A Nona Sinfonia de Beethoven é a peça escolhida para encerrar hoje a fase erudita da 30.ª Oficina de Música. Obra será executada por mais de 300 alunos de orquestra e coro

Ensaio do grupo que apresentará a Sinfonia nº 9 em Ré Menor, op. 125 no Teatro Guaíra: “massa de som”, nas palavras de aluna integrante da orquestra | Walter Alves/Gazeta do Povo
Ensaio do grupo que apresentará a Sinfonia nº 9 em Ré Menor, op. 125 no Teatro Guaíra: “massa de som”, nas palavras de aluna integrante da orquestra (Foto: Walter Alves/Gazeta do Povo)

Nada transmite melhor a ideia de "fechar com chave de ouro" como a magnânima e surpreendente Sinfonia n.º 9, de Ludwig van Beethoven – a famosa "Nona Sinfonia" do compositor alemão. Executada pela primeira vez em Viena, em 1824, a obra-prima encerra em grande estilo a primeira fase da 30.ª Oficina de Música em apresentação no Teatro Guaíra hoje, a partir das 20h30. O concerto marca a passagem da etapa erudita para a fase popular da oficina, que se inicia amanhã e segue até o dia 28 de janeiro.

VÍDEO: Fase erudita da Oficina de Música termina em grande estilo. Assista ao ensaio da orquestra

Os aproximadamente 65 minutos da Sinfonia nº 9 em Ré Menor, op. 125 (Coral) – seu nome completo – são uma prova de fogo para os 170 alunos da oficina que irão compor a orquestra regida pelo maestro português Osvaldo Ferreira, além do coro também formado por estudantes de música, que compartilhará o palco sob a batuta da maestrina Mara Campos. Para Ferreira, a ocasião é mais do que apropriada: "Escolhemos a ‘Sinfonia Coral’ pela efeméride, afinal, são 30 anos da Oficina de Música, é um número grande, redondo e que merece um registro".

Responsável pela regência da Orquestra Sinfônica do Paraná desde o ano passado, o maestro conta sua experiência em estar à frente de alunos com diferentes níveis técnicos e aspirações profissionais: "Nos adaptamos à realidade dos alunos. Esta é uma obra que dá trabalho, exige muitos ensaios. Se sentíssemos que eles não tinham capacidade técnica para executá-la, colocaríamos em prática um plano B. Mas eles têm talento e decidimos levar esse projeto adiante, pois é uma experiência de vida extraordinária".

Heterogeneidade

Composta por mais de 300 músicos, entre instrumentistas e cantores, o grupo de alunos é o mais heterogêneo possível: do argentino Javier Munhoz, responsável pelos tímpanos, à primeira violinista Roberta França, de Belém do Pará, todos se encantam de alguma forma com a maneira com que foram reunidos e a proposta de executar a peça. "É a sinfonia mais famosa que existe, e é completa, tem coro e orquestra, é uma massa de som muito grande", comenta Roberta, que veio pela primeira vez à oficina este ano para estudos eruditos de violino e orquestra. "É muito emocionante tocar Beethoven, é a melhor sinfonia dele, na minha opinião", completa Munhoz, que já está em sua sexta oficina.

E é ao final, quando o poema "An die Freude" ("À Alegria") de Friedrich Schiller se une em coro à peça de Beethoven, que o concerto atinge seu auge. Com clima de despedida alegre, a fase erudita do evento dá lugar a outras expressões mais populares. "Que esse hino à alegria de que fala Beethoven com a poesia de Schiller seja contagiante para o futuro que vem para todos nós, e também para esses jovens e talentosos músicos", conclui o maestro Osvaldo Ferreira.

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Cultura e Lazer | 3:05

A primeira fase da 30ª Oficina de Música, destinada à música erudita, termina em grande estilo com alunos de orquestra e coro executando a Sinfonia nº 9, de Beethoven.

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