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Uma vitrine da arte brasileira na França

Cinco artistas paranaenses participaram em Paris de um projeto desenvolvido por uma empresa curitibana para difundir a arte brasileira no mercado internacional

Imagens do fotógrafo paranaense Felipe Fontoura, um dos oito artistas selecionados para participar da primeira ediçao do projeto Contemporaneo | Fotos: Fernando Grilli
Imagens do fotógrafo paranaense Felipe Fontoura, um dos oito artistas selecionados para participar da primeira ediçao do projeto Contemporaneo (Foto: Fotos: Fernando Grilli)
Felipe Fontoura e Sandra Hiromoto : dois dos cinco paranaenses participantes |

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Felipe Fontoura e Sandra Hiromoto : dois dos cinco paranaenses participantes

Uma iniciativa desenvolvida pela Global Trade Brazil, empresa de desenvolvimento de novos negócios com sede em Curitiba, e o curador e marchand mineiro radicado em Paris Ricardo Fernandes abriu as portas do mercado internacional para oito artistas brasileiros.

De 20 de abril a 1º de maio, eles expuseram cerca de 50 obras na galeria parisiense Beaurepaire como parte do projeto Contemporaneo 2011. "A iniciativa foi criada para apresentar de forma bem seleta artistas contemporâneos brasileiros ao mercado europeu", explica Frank Honjo, diretor da Global Trade Brazil.

Os artistas foram selecionados por um corpo de jurados internacional dentre 50 inscritos que co­­nheceram a iniciativa em palestras realizadas pelos organizadores em espaços de arte e faculdades em Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. "Conseguimos, desta maneira, divulgar o projeto para muitos artistas", conta Honjo, que pretende realizar a exposição bienalmente. "A Unesco (com sede em Paris) nos convidou para realizar lá a próxima edição", conta.

Cinco paranaenses estão en­­ tre os selecionados: Antônio Temporão, Claudia de Lara, Sandra Hiromoto, Danni Hening e Felipe Fontoura. Os três restantes são Guil Macedo e Priscilla Ferreira, de São Paulo, e Kakati, do Rio de Janeiro. Para muitos deles, artistas contemporâneos que já estão na estrada há algum tempo, esta foi uma oportunidade de exibir pela primeira vez seus trabalhos na Europa.

É o caso do fotógrafo Felipe Fontoura, paranaense radicado em São Paulo, que fora do Brasil já havia exposto em Santiago, no Chile. "A viagem a Paris para a exposição teve um significado muito grande para mim. É o reconhecimento de muitos anos de trabalho dedicado à fotografia. Pude mostrar um pouco do que venho desenvolvendo e a oportunidade de intercâmbio com a cultura francesa e o seu povo representa um grande salto. Quantos artistas têm a chance de expôr seu trabalho em Paris?", diz ele, que junto com Claudia de Lara e Sandra Hiromoto estiveram pessoalmente na abertura da exposição.

Honjo conta que a intenção é fugir das grandes feiras de arte internacionais e focar em um público que deseja investir em arte. "A obra de arte é um investimento, um tipo de aplicação, mas as pessoas, principalmente no Brasil, ainda não têm informação para fazer isso", conta. O empresário explica que a receptividade internacional valoriza o artista quando ele retorna ao seu país.

Felipe Fontoura concorda. "Acredito que os frutos serão colhidos ao longo do tempo. O evento contou com uma divulgação muito eficiente, que trouxe investidores de arte, marchands, proprietários de galerias e um público formado por inúmeros brasileiros também. A resposta ao evento foi sentida em entrevistas, na mídia e principalmente em revistas de arte especializadas como a Gazette Drouot (uma revista para colecionadores de arte publicada pelo Hotel Drouot, que realiza leilões)", diz.

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