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Série

Universal estreia série sobre os bastidores de musical

"Smash" retrata os bastidores da criação de um musical original, baseado na vida de Marilyn Monroe

Se os adolescentes de "Glee" soubessem quão competitivo e frustrante pode ser o mercado de musicais da Broadway, talvez pensassem duas vezes ao desejar tanto um lugar sob os holofotes nova-iorquinos. Mais dramática e menos infantil que a série de Ryan Murphy, "Smash" - série que estreia nesta quarta-feira, às 23 horas, no Universal Channel - retrata os bastidores da criação de um musical original, baseado na vida de Marilyn Monroe.

Produzida pela Universal Television em parceria com a DreamWorks a história saiu da cabeça do aclamado produtor executivo Steven Spielberg que, a princípio, queria que cada temporada acompanhasse a produção de um novo musical para, depois, transportá-los para a Broadway real. A ideia original, por enquanto, não foi confirmada, mas a trama - que começou com 11,4 milhões de espectadores e, ao longo de sete capítulos, caiu para 7 milhões - já garantiu segunda temporada na semana passada.

Com ótimas canções originais, compostas pela dupla Marc Shaiman e Scott Wittman (de "Hairspray"), a série traz ainda canções pop com versões para Adele, Rihanna, Christina Aguilera, Bruno Mars e Bob Marley, entre outros artistas. Também estrelado, o elenco conta com nomes conhecidos da Broadway e personalidades, como Anjelica Huston, Debra Messing e Katharine McPhee, que ficou em 2.º lugar na 5.ª edição do "American Idol" (2006) e foi responsável, na época, pela McPheever, como foi chamada "a febre" pela cantora. A eterna Kill Bill Uma Thurman também aparecerá em, pelo menos, cinco episódios.

Como a maioria das tramas que se propõem a revelar os bastidores do glamour, "Smash" também não foge aos clichês. Há, portanto, espaço para a atriz experiente e competitiva, para a novata talentosa e ingênua, para o diretor ególatra e garanhão e para o namorado compreensivo, relegado a segundo plano sempre que o dever no show biz chama.

Assim, quando a trama começa, a atriz novata e garçonete Karen Cartwright (McPhee), que recebe um zilhão de "nãos" em testes e audições, enfim, é chamada para competir pelo papel de Marilyn com a experiente Ivy Lynn (Megan Hilty) que, além de se parecer fisicamente com o ícone sexual do século 20, conta com a amizade do roteirista e compositor, Tom Levitt (Christian Borle), criador de Marilyn, o Musical, em pareceria com Julia Houston (Debra Messing).

À medida que os episódios avançam, porém, a vida atrás dos palcos e salas de ensaio acaba virando pano de fundo para tramas mais complexas e personagens profundos, com episódios que se ligam. E, embora os números musicais sejam, claro, um show à parte, a ideia parece não ser emplacar hits no ranking da Billboard, como em "Glee", mas contar uma história mais adulta e atrair até quem não tem familiaridade com musicais.

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