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Discos de 1978 a 1995 compõem Bethânia, segunda caixa de reedições
São Paulo - Maria Bethânia completou 65 anos em junho. Foi um bom pretexto, com ligeiro atraso, para a gravadora Universal relançar os discos da cantora em seu acervo. Desta vez reunidos em duas caixas, os 24 títulos, originalmente lançados pela Elenco e pela Philips entre 1967 e 1995, são os mesmos que saíram separadamente em 2006. A novidade é que cada uma das caixas, Maria e Bethânia, traz um CD de compilação com faixas que a cantora gravou para outros discos, como a trilha da novela Gabriela, o programa infantil Plunct Plact Zum e outras mais raras.
Dos álbuns de carreira, o primeiro é o que a cantora dividiu com Edu Lobo em 1967. Só que, pelos mesmos motivos que levaram a gravadora a reeditar Gal Canta Caymmi (na caixa de Gal Costa) com outra capa, Edu & Bethânia volta sem a foto dos dois.
Depois da estreia impactante na RCA, puxada pelo êxito de "Carcará" (João do Vale/ José Cândido), e da passagem pela Odeon, Bethânia engrenou na carreira na gravadora Philips, pela qual lançou alguns dos álbuns mais importantes e bem-sucedidos de sua carreira, seja pelo valor artístico ou pela popularidade.
Entre eles se destacam Drama (1972), Álibi (1978) com o qual foi recordista como a primeira mulher brasileira a vender mais de 1 milhão de discos , Pássaro Proibido (1976), Mel (1979), Ciclo (1983), Memória da Pele (1989) e As Canções Que Você Fez pra Mim (1993), este todo dedicado a seu ídolo Roberto Carlos.
São desse período também os mais cultuados registros de shows, como Rosa dos Ventos (1971), Drama 3.º Ato (1973), A Cena Muda (1974) e Chico Bethânia (1975). A caixa inclui também outro feliz encontro com Chico Buarque mais Nara Leão, na trilha sonora do filme Quando o Carnaval Chegar (1972), de Cacá Diegues É quase tudo clássico.
Serviço:
Box Maria 1967 a 1978 (13 CDs). Universal Music. R$ 259,90. MPB.
Box Bethânia 1978 a 1995 (13 CDs). Universal Music. R$ 259,90. MPB.
