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Alguns dos principais varejistas de Israel concordaram em não empregar modelos excessivamente magras para fazer sua publicidade, aderindo a uma campanha global crescente para combater a anorexia no setor da moda.

Adi Barkan, um importante fotógrafo de moda israelense, disse que conseguiu o compromisso de empresas, que representam 60% do volume publicitário em Israel, de rejeitar modelos com índice de massa corporal (IMC, a razão entre peso e altura) inferior a 18.

- O IMC médio de nossas modelos é 14. O novo acordo entra em vigor na próxima semana, quando esperamos que todas as maiores agências de moda façam a adesão - disse Barkan à Reuters nesta quarta-feira.

Ele afirmou que as modelos com peso abaixo do mínimo terão um período de tolerância para recuperar massa corporal.

O acordo foi confirmado pelas empresas participantes em comunicados feitos ao jornal Maariv. A decisão acontece após a proibição de modelos magras demais participarem da prestigiada Semana de Moda de Madri, na semana passada, que motivou pedidos da secretária da Cultura britânica, Tessa Jowell, por medidas semelhantes em seu país.

De acordo com Barkan, Israel tem o quarto maior índice de anorexia no mundo industrializado. Ele atribui o fenômeno às forças culturais conflitantes presentes no Estado judaico.

- Por um lado, queremos ser a América, mas, por outro, vivemos no Oriente Médio, com todas as pressões e expectativas que isso gera para as mulheres jovens, em termos de sua aparência - disse ele.

Barkan disse que uma nova lei para implementar o IMC mínimo em todo o setor da moda de Israel já foi aprovada em primeira instância no Parlamento e pode ser ratificada até o final do ano.

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