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Mallu Magalhães: excentricidade
Além da montagem da megaestrutura que pôde ser conferida pelos que estiveram no BioParque na noite de ontem, quando teve início a segunda edição do festival Lupaluna, os organizadores do evento precisam se preocupar com as exigências feitas por cada um dos artistas escalados e que acabam ficando longe dos olhos do público.
Além das já tradicionais toalhas brancas item que parece obrigatório no camarim de qualquer banda que se preze , há uma longa lista de pedidos feitos pelos artistas que participam do festival e que, caso não sejam atendidos, podem até causar quebra de contrato.
O veterano Jorge Ben Jor, uma das principais atrações de hoje, no palco LunaStage, exige três camarins um para ele, um para sua banda e outro para a equipe técnica, todos equipados com banheiros, chaves e ar condicionado. Fora isso, o músico carioca pede que seu camarim seja decorado na cor branca e que seja equipado com ferro de passar, tábua e passadeira.
Ecologicamente consciente, o norte-americano Jason Mraz, outra grande atração do LunaStage na noite de hoje, exige que seu camarim seja todo verde, com latas para lixo reciclável e pratos vegetarianos para ele e sua equipe.
Comer bem também é uma preocupação do quarteto carioca O Rappa, cujas preferências incluem cachorro-quente e espaguete (com o molho separado do macarrão). Já os meninos do NX Zero seguem uma dieta típica dos adolescentes: coca-cola light, sucrilhos e sanduíches.
Mas, no quesito extravagância, ninguém ganha de Mallu Magalhães. A garota exigiu dez águas de côco naturais, servidas por um homem vestido de havaiano, com colar e blusa florida. Faltou só pedir um grupo de dançarinas de hula! Melhor não dar ideias!
