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Cinema

Vida de bruxo não é nada fácil

Harry Potter e a Ordem da Fênix tem estréia mundial hoje

Cocaína estava enterrada em três tonéis num matagal | Divulgação PF
Cocaína estava enterrada em três tonéis num matagal (Foto: Divulgação PF)

J. K. Rowling não se tornou a primeira escritora bilionária do planeta por acaso. Responsável por uma das séries de livros de maior repercussão na história da literatura mundial, com mais de 320 milhões de cópias vendidas, ela soube, como poucos escritores, envolver o público em suas histórias – a ponto de fazê-los esperar ansiosamente por cada um dos seis títulos já publicados (lembrando que o sétimo – e derradeiro – chega às livrarias do exterior no dia 21 de julho, e no dia 10 de novembro no Brasil).

Mas se a franquia literária é o sucesso que é, muito se deve à capacidade da autora em apresentar detalhes, criar universos mágicos e personagens muito bem resolvidos. Para quem preza tudo isso, provavelmente Harry Potter e a Ordem da Fênix, quinto filme inspirado nas aventuras do jovem bruxo e que tem estréia mundial hoje, deixa a sensação de que faltou alguma coisa. Afinal de contas, apresentar uma trama contada originalmente em 702 páginas é uma missão quase impossível.

Fora os pottermaníacos mais devotos, o grande público que for conferir o filme, um dos lançamentos mais aguardados do ano, vai se deparar com uma boa produção. A Ordem da Fênix é, com certeza, o mais psicológico e subjetivo dos li-vros já publicados.

Na tela grande, o diretor David Yates soube recriar essa atmosfera com certa habilidade. Daniel Radcliffe incorpora mais uma vez – e com merecidos elogios – o personagem-título. Soube lidar com os conflitos que infernizam o dia-a-dia de HP, que vive numa linha tênue entre a raiva excessiva, o medo e a loucura.

Por outro lado, Yates trouxe uma linguagem típica dos documentários e de sua larga experiência em tevê, com grandes panorâmicas, movimentos de câmera mais suaves, que até podem incomodar os fãs mais novos – que, normalmente, esperam por grandes tomadas de ação, tudo muito mais rápido.

Em relação aos quatro filmes anteriores, HP 5 mantém a mesma unidade dramática. Esteticamente, a fita preserva o mesmo clima soturno, mas não é tão escuro e sombrio como o anterior. Ou seja, entra aí o estilo de Yates, que, mesmo nas situações de embate das forças do bem e do mal consegue reforçar com êxito o aspecto psicológico de Pot-ter.

Além do tão aguardado beijo do protagonista (que, aliás, não tem nada demais), vale destacar a pequena, mas marcante, presença de Ralph Fiennes na pele de Lorde Voldemort. Ao que tudo indica, o ator vai dar show nas próximas seqüências. É só aguardar. GGG1/2

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