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Cinema

Wolverine na Cidade Maravilhosa

O ator australiano Hugh Jackman, em visita ao Brasil, fala sobre o blockbuster que liderou as bilheterias norte-americanas e brasileiras no último fim de semana

Hugh Jackman apresenta "X-Men Origens: Wolverine" no Brasil | Divulgação
Hugh Jackman apresenta "X-Men Origens: Wolverine" no Brasil (Foto: Divulgação)

Dos quadrinhos ao cinema, Wolverine, interpretado pelo australiano Hugh Jackman, de 40 anos, se transformou no personagem mais popular da trilogia X-Men. O ator australiano provou ter talento à altura da beleza e se encarregou de converter o herói com esqueleto de adamantium em favorito do público – mesmo entre aqueles que não leram os quadrinhos.

No Brasil para promover X-Men Origens: Wolverine, novo longa da séria, Jackman diz ter uma afinidade especial com o rebelde mutante. "Me apaixonei pelo Wolverine há 10 anos. Ele me faz lembrar Dirty Harry e Mad Max. Estava ansioso para vivê-lo novamente. Apesar das dores que senti fazendo o filme, me diverti bastante", garantiu. O encontro com jornalistas aconteceu no hotel Copacabana Palace, Rio de Janeiro, onde se hospedou na cidade. Começou dizendo, em português, que "gosta muito do Brasil". Na entrevista, comentou sua decepção com o vazamento de uma versão inacabada do filme na Internet, um mês antes do lançamento. "Finalmente, o filme está pronto. É fantástico e é repleto de efeitos especiais. Faz tempo que estou envolvido com o Wolverine. Queria muito contar essa história. Não tem nada a ver assisti-lo na frente do computador. Fiquei decepcionado com a pirataria, mas quem é fã vai aos cinemas. Foi feito para isso."

Também produtor do filme, Jackman falou sobre essa dupla função, dizendo que isso aumenta muito o trabalho, mas é recompensador. "Wolverine se tornou mais pessoal para mim. Faz tempo que estou envolvido com ele. Queria muito contar essa história."

X-Men resulta numa máquina de arrecadar dinheiro. Os três filmes da série juntos já faturaram mais de US$ 1,1 bilhão nas bilheterias do mundo todo. Neste fim de semana, Wolverine foi o mais visto nos EUA e Brasil com arrecadação de cerca de US$ 87 milhões e R$ 8,4 milhões, respectivamente. A ideia dos executivos da Twentieth Century Fox é criar um X-Men Origens centrado em Magneto, o vilão das três primeiras películas. Também é possível uma sequência de Wolverine.

A mais recente produção da saga dos X-Men revela a origem do mutante dentro do projeto Arma X e explora sua eterna rivalidade com seu meio-irmão, Victor (Liev Schreiber). Jackman garantiu que se sente muito bem com o que conseguiu com o personagem. Seu físico é o reflexo mais claro do tempo que dedicou a prepará-lo. Para vivê-lo novamente, o ator intensificou a malhação e a dieta de proteínas um ano antes do início das filmagens, em fevereiro de 2008. Fez duas horas diárias de levantamento de peso para conseguir uma musculatura muito definida. Deu certo. "Foi um processo intenso. Fazer Wolverine deu um trabalho danado. Muita mulher o acha sexy. A minha também. Ele tem um grande público feminino, então não reclamo", disse, aos risos.

Nessa versão do personagem para as telas, Wolverine já não é mais o mesmo. Está menos violento que o dos quadrinhos. Foi uma decisão de Jackman. Nos Estados Unidos, conseguiu ser liberado para maiores de 13 anos. No Brasil, porém, 14 anos é a idade mínima recomendada. "Wolverine não é violento. Admiro sua luta interna para dominar os impulsos. Costumo ser calmo. Mas quando estou muito quieto é melhor sair de perto. Posso virar uma fera como o Wolverine."

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A jornalista viajou ao Rio a convite da Fox Filmes

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