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Zaz traz Paris para a Ópera de Arame

Promessa da nouvelle chanson francesa, a cantora volta ao Brasil com a turnê do novo disco, uma homenagem à Cidade Luz

Zaz vendeu mais de 3 milhões de cópias de seus dois primeiros álbuns em mais de 50 países. | Yann Orhan/Divulgação
Zaz vendeu mais de 3 milhões de cópias de seus dois primeiros álbuns em mais de 50 países. (Foto: Yann Orhan/Divulgação)

Em forma de música, a capital francesa se materializa em Curitiba na próxima sexta-feira (27), com a apresentação da cantora Isabelle Geoffroy, mais conhecida como Zaz.

Promessa da nouvelle chanson francesa, a artista está pela segunda vez no Brasil e sobe ao palco da Ópera de Arame na turnê de seu terceiro disco, Paris.

De voz versátil, que vai de A a Z, ou o contrário, aos 34 anos Zaz aparece como nova precursora da música francesa pelos cinco continentes, sucesso que começou em 2010 com a canção “Je Veux” (“Eu Quero”).

E o que ela quer é surpreender o público com um repertório eclético que transita entre chanson, jazz, pop e outros estilos.

Além de composições próprias, o repertório do novo álbum inclui releituras ousadas de clássicos sobre a Cidade Luz, como “Sous Le Ciel de Paris”, hino à Edith Piaf, “La Romance de Paris”, de Charles Trenet, que ganha um toque cigano, e uma versão inédita da instrumental “Paris, L’Après-midi”, pela primeira vez acompanhada de voz.

“Não importa onde você mora, se em Paris, no interior ou no exterior. Paris é uma cidade mágica, há sempre uma memória que nos traz de volta e muitas destas memórias são canções que a cidade inspirou”, explica a cantora, em entrevista à Gazeta do Povo. Apesar de nascida em Bordeaux, ela começou a carreira nos cabarés e ruas de Montmartre, na capital francesa.

Em Paris, o disco, Zaz faz duos com ícones como Charles Aznavour, Thomas Dutronc e Nikki Yanofsky. Além disso, pela primeira vez a cantora é acompanhada por uma big band, com direito à produção do maestro americano Quincy Jones. “Estranhamente esses nomes foram quase impostos, eu não poderia cantar uma canção de Charles Aznavour sem ele, e sonhei secretamente com a parceria com Quincy Jones, foi um prazer e uma experiência incrível. Com a big band, pude sentir a respiração harmoniosa e poderosa de uma sessão de metais”, conta Zaz.

Contrariando a crítica, que condenou o fato de a cantora denunciar a sociedade de consumo em suas músicas, Zaz vendeu mais de 3 milhões de cópias de seus dois primeiros álbuns em mais de 50 países.

Sem fronteiras, a cantora diz que prefere não definir sua música para não limitá-la. “Se tivesse que dar uma resposta, diria enérgica e flexível.”

Com o sucesso, cresce também a atuação da francesa em prol de causas sociais. “Não posso imaginar o meu trabalho e reputação sem gerar benefícios à sociedade. Isso é essencial para mim”, explica a cantora, que doa toda a renda arrecadada com seu merchandising a projetos sociais que escolhe em cada país.

Assim como no ano passado, a turnê de Zaz marca a Semana da Francofonia no Brasil e, além da capital paranaense, inclui shows em Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte.

Para a abertura do show em Curitiba, a Ópera de Arame recebe o jovem cantor e compositor suíço Bastian Baker, prêmio de revelação em 2012 no seu país, que abre com o repertório de seu segundo álbum, Too Old To Die Young.

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