O 8 de janeiro de 2023 ficará marcado, e continuará a repercutir no cenário político por mais tempo do que podemos prever. Ademais, o julgamento do suposto golpe de estado coloca lenha na fogueira, lenha essa que só fará aumentar a tensão até 2026. Com as eleições se aproximando em um país dividido, como direita e esquerda comporão suas chapas em busca dos cargos mais importantes do país?
A presidência da república é peça chave, mas o senado tem atraído maior atenção dos analistas. Tanto anistia pelo 8 de janeiro quanto possível impeachment de ministros do STF dependem da casa alta para avançar. Bolsonaro está inelegível, e Lula, cada vez mais impopular, devido à situação econômica do país e ao montante de promessas que, conforme o tempo avança, veem-se frustradas.
Ainda no contexto do 8 de janeiro, aliás, o já conhecido caso de Débora Rodrigues ganha mais um capítulo: a cabeleireira teve novo recurso negado. Mãe de família, teve de ler na sentença de Moraes que seu apelo não passava de "mero inconformismo". Além disso, outra mãe, esta de 7 filhos, foi condenada a 14 anos de prisão, também pelo 8 de janeiro. Neste ínterim, o clamor popular da direita faz acender uma oportunidade para manifestação. A paulista, dessa vez, receberá uma pauta mais focada em Bolsonaro e sua já dada como certa prisão por suposta tentativa de golpe. Bolsonaro sairá fortalecido ou enfraquecido de tudo isso? Qual será o saldo do acórdão final, relatado por Alexandre de Moraes?
8 de janeiro e Bolsonaro: veja os destaques do Café com a Gazeta do Povo desta segunda-feira (16)
FLÁVIO BOLSONARO MARCA POSIÇÃO SOBRE CARLA ZAMBELLI;
DATAFOLHA: PARA 57%, LULA NÃO DEVERIA TENTAR REELEIÇÃO;
FERNANDO HADDAD: ESTAMOS ARRUMANDO SUA BAGUNÇA, BOLSONARO;
MANIFESTAÇÃO "JUSTIÇA JÁ" É CONVOCADA PARA 29 DE JUNHO;
JOÃO CAMPOS: GOVERNO LULA TEM QUE SER MAIS PROATIVO;
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