O noticiário pegou fogo na última semana de Julho. O que para a esquerda não passava de lenda urbana, mostrou-se verdade. Eduardo Bolsonaro fez aliados importantes nos EUA, e conseguiu o que queria. Moraes agora está incluído no nada lisonjeiro rol dos sancionados pela lei Magnitsky, em virtude de decisões que o governo americano consideram uma ameaça. Com isso, eurodeputados já articulam para que a União Europeia adote medida similar. Mas não para por aí. Os articuladores da sanção demonstram que não estão satisfeitos apenas com a “morte financeira” de Moraes. Dentre eles, o Deputado Americano Rich McCormick resolveu mandar um recado apavorante a Alexandre de Moraes: “seus aliados são os próximos”.
O Governo dos EUA demonstra que não pretende recuar. Trump certamente não deixa dúvidas de quem considera aliado e quem considera inimigo. E o alto escalão de seu governo, por consequência, vai na mesma direção. Em coletiva de imprensa, o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA rasgou o verbo. Após ouvir a pergunta sobre Moraes, tratou de colocar as cartas na mesa logo na primeira frase: "Moraes é um juiz ativista". Não apenas a frase de efeito marcou a declaração, como também os exemplos citados.
A punição individual a Moraes acabou chegando antes da que afeta todos nós. Trump, no entanto, demonstrou acreditar que a pressa é inimiga da perfeição. O Brasil tem até o dia 6 para tentar negociar. Usarão a "diplomacia da bermuda", inaugurada por Marcos Pontes, ou finalmente sentarão à mesa com Trump? O medo do presidente Lula é encarar uma negociação diante da imprensa. Zelensky provou na própria carne os riscos desse expediente.
Aliados de Moraes na mira da Magnitsky: veja os destaques do Café com a Gazeta do Povo desta sexta-feira (1º)
DEPUTADO AMERICANO DIZ QUE ALIADOS DE MORAES "SÃO OS PRÓXIMOS";
DECISÃO DO STF DERRUBA MANDATO DE 7 DEPUTADOS FEDERAIS;
DEPARTAMENTO DE ESTADO DOS EUA CHAMA MORAES DE "JUIZ ATIVISTA";
JORNALISTA PEDE AUTORIZAÇÃO PARA ENTREVISTAR FILIPE MARTINS;
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