Paráfrase. A paráfrase é uma operação linguística que consiste em tomar emprestado o discurso de um autor, a fim de incluir em seu próprio. Em outras palavras, considerando o discurso como uma forma de poder, a paráfrase é uma forma de protesto por meio das palavras. Contudo, nem sempre o poder permanece. É o caso de Débora Rodrigues. O STF condenou a cabeleireira a 14 anos de prisão. O motivo? pintar, com um batom, a frase "perdeu, mané" na estátua da justiça, durante os atos do 8 de janeiro. Tudo começou em Nova York, bem longe de Débora. Questionado por um eleitor sobre o sistema eletrônico de votação, um juiz, mais especificamente, o Ministro Luís Roberto Barroso, do STF, responde: "perdeu, mané, não amola". Por consequência, cidadãos de todo o Brasil passaram a enxergar, ali, um sinal de parcialidade, dentre eles, a cabeleireira agora condenada.
Além disso, a condenação de Débora Rodrigues não foi por uma simples "pichação". O Supremo acrescentou tipos penais como golpe de estado e abolição violenta do estado democrático de direito. Inegavelmente, é aqui que mora a controvérsia. A pena é adequada ou exacerbada?
Já que o assunto merece, para além da informação, uma análise cuidadosa, o Café com a Gazeta do Povo desta segunda-feira (28) trará a visão de Anne Dias, Cristina Graeml e Flavio Morgenstern sobre o tema. Débora Rodrigues sofreu injustiça? Há esperanças para o futuro da cabeleireira? O STF mostrou, com esse caso, a face do abuso de autoridade?
Débora Rodrigues e Pablo Marçal condenados: confira os destaques do Café com a Gazeta do Povo desta segunda-feira (28)
Certamente você sairá do programa com todos os detalhes e embasamento para sua opinião sobre o caso Débora Rodrigues;
Além disso, temos outra condenação para repercutir: a de Pablo Marçal;
Repercutiremos também a informação de que Carlos Lupi já sabia das suspeitas de fraude no INSS desde junho de 2023;
E aliás, por falar em Barroso, autor da frase "perdeu, mané", que acabou rendendo prisão a Débora Rodrigues, trataremos de outra fala polêmica do ministro: a de que os atos do 8 de Janeiro são "imperdoáveis";
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