Os bancos brasileiros dependem dos EUA, assim como todos os outros ao redor do mundo. Sem a interligação, gerida na América, há praticamente um apagamento do mapa financeiro internacional. Com isso, a falência é provável. Flávio Dino resolveu colocar sob esses bancos uma pressão sem precedentes: eles devem pedir autorização ao STF caso precisem aplicar a Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes. O resultado provavelmente seria uma negativa. Com efeito, a escolha de sofia emerge: obedecer aos EUA ou ao Brasil? Sofrer punições aqui ou lá?
A pressão continua, e no mesmo dia, a embaixada dos EUA publica palavras fortes, em alerta a quem precisar de alerta:
Alexandre de Moraes é tóxico para todas as empresas legítimas e indivíduos que buscam acesso aos Estados Unidos e seus mercados. Nenhum tribunal estrangeiro pode anular as sanções impostas pelos EUA ou proteger alguém das severas consequências de descumpri-las.
Embaixada dos EUA no Brasil
Assim, as fronteiras já diluídas não deixam de se confrontar. Eduardo Bolsonaro tem dado recados sérios sobre as consequências a quem se mantiver em cima do muro. Trump já deu sinais mais do que claros de que colocará a Magnitsky para operar em cima de tantos quanto forem necessários. Dino insiste no discurso de soberania nacional, muito embora as ações provenientes desse discurso possam custar o futuro econômico do Brasil.
OAB-PR critica atuação do STF
Dino e os outros ministros do STF enfrentam má reputação frente à advocacia paranaense. O documento é resultado da conclusão de um encontro entre os advogados paranaenses. Eles defendem mais respeito ao devido processo legal e penas mais arrazoadas.
No cenário nacional, a OAB sofre críticas por posicionamentos dúbios e pouco incisivos, seja para qual lado for. A carta da OAB-PR vem como um sinal de protagonismo diante de seccionais e conselho federal que não definem seus rumos. Flávio Dino já foi advogado, e ironicamente atuou comom secretário da Comissão de Direitos Humanos da seção maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de 1991 a 1993. Agora, sofre críticas por colocar um obstáculo à lei Magnitsky, classificada pelos EUA como aplicável a violadores de direitos humanos.
Mesmo sob o temor da Magnitsky, Barroso ficará no cargo
Rumores tomaram conta dos noticiários. O órgão mais poderoso da república estaria prestes a sofrer um desfalque? Se Barroso se aposentasse, a próxima vaga seria indicada por Lula. Mas não será o caso. O atual presidente da Suprema Corte fez questão de desmentir os boatos de que estaria prestes a sair do cargo de ministro.
Mas outro desfalque pode ocorrer em breve, e demanda cautela da oposição: já com Flávio Dino e Zanin na lista de nomes indicados nesse mandato, a sucessão de Moraes, no caso de impeachment, poderia cair nas mãos de Lula. Com isso, o timing correto para remover o ministro do cargo é uma preocupação constante.
Dino coloca bancos em saia justa: confira os destaques do Café com a Gazeta do Povo desta terça-feira (19)
DINO QUER QUE BANCOS PEÇAM AUTORIZAÇÃO ANTES DE APLICAR MAGNITSKY;
EMBAIXADA DOS EUA ADVERTE SOBRE RELAÇÕES COMERCIAIS COM MORAES;
OAB-PR CRITICA CONDUÇÃO DOS PROCESSOS DO 8 DE JANEIRO;
MORO TESTEMUNHA A FAVOR DE EX-PREFEITO ACUSADO DE DIFAMAR LULA;




