Viviane Barci entrou com tudo no noticiário internacional. Os EUA incluiram a esposa de Alexandre de Moraes ída no rol de sancionados pela Lei Magnitsky, por ser diretora do Instituto Lex, visto pelo governo americano como inimigo dos direitos humanos. O Supremo reagiu, mas parece que nada mudará, ao menos para melhor. Marco Rubio tem dado todos os recados possíveis de que vem mais por aí.
"Os Estados Unidos estão sancionando uma rede de apoio fundamental ao violador de direitos humanos Alexandre de Moraes, incluindo sua esposa e sua holding, o Lex Institute. Que isso sirva de alerta para outros que ameaçam os interesses dos EUA protegendo e facilitando a atuação de atores estrangeiros como Moraes: vocês serão responsabilizados."
Marco Rubio, Secretário de Estado dos EUA
O governo americano deixou claro o motivo da sanção contra a esposa de Moraes. Ao contrário do que parece, a justificativa não é o vínculo conjugal, mas o Instituto Lex, do qual Viviane é diretora. O Governo dos Estados Unidos reconhece o instituto como uma ameaça. Não apenas Marco Rubio, como também o secretário do Tesouro Nacional, Scott Bessent:
"Alexandre de Moraes é responsável por uma campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias e processos politizados — inclusive contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. A ação de hoje deixa claro que o Tesouro Americano
Scott Bessent, Secretário do Tesouro dos Estados Unidos
continuará a perseguir indivíduos que fornecem apoio material a Moraes enquanto ele viola os direitos humanos."
Rubio sancionou, Gonet contra-atacou
A resposta veio rápido, mas não do antagonista da história. Alexandre de Moraes não agiu com sua própria caneta para retaliar a aplicação da Magnitsky contra sua esposa. Em vez disso, Paulo Gonet é quem resolveu mirar (mais uma vez) em Eduardo Bolsonaro e Eduardo Figueiredo. Os dois agora respondem mais uma denúncia por suposta obstrução à justiça.
Em meio a tudo isso, a ONU...
Enquanto o cerco se fecha ao redor de Moraes, e Lula segue subindo o tom, começa a assembleia geral das nações unidas. O evento promete discursos fortes, com duras críticas de ambos os lados, alfinetadas e, principalmente, um panorama de como seguirá a geopolítica em tempos de sanções e tarifas.
Como tradição, o Brasil é o primeiro a discursar, seguido dos Estados Unidos. A tradição vem do bom trânsito da diplomacia brasileira na ONU. Mas até quando esse bom trânsito durará? Donald Trump pode pedir a revogação desta honraria? se pedir, a organização acatará? De fato, as relações entre os dois países nunca estiveram tão turbulentas. Também é certo que os Estados Unidos exercem influência ímpar dentre os membros da ONU.
Rubio, Moraes e Eduardo Bolsonaro: veja os destaques do Café com a Gazeta do Povo desta terça-feira (23)
- RUBIO ALERTA SOBRE POSSÍVEIS NOVAS SANÇÕES DOS EUA;
- EDUARDO BOLSONARO SE MANIFESTA APÓS MAGNITSKY CONTRA VIVIANE BARCI;
- STF: AUTORIDADES DOS EUA FORAM CONVENCIDAS DE NARRATIVA INVERÍDICA;
- GONET DENUNCIA EDUARDO BOLSONARO POR SUPOSTA COAÇÃO;
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