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Ambientes psicologicamente seguros são alavancas de desempenho

Essa reflexão será aprofundada durante o XVIII CONPARH – Congresso Paranaense de Recursos Humanos, que será realizada em Curitiba, no mês de outubro

Psicóloga Patrícia Ansarah, CEO do Instituto Internacional de Segurança Psicológica (IISP)
Psicóloga Patrícia Ansarah, CEO do Instituto Internacional de Segurança Psicológica (IISP) (Foto: Divulgação)

ABRH-PR - Associação Brasileira de Recursos Humanos

22/09/2025 às 00:01

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Falar abertamente, propor ideias, admitir erros, ser quem se é — tudo isso parece simples, mas ainda é privilégio em muitas organizações. A psicóloga Patrícia Ansarah, CEO do Instituto Internacional de Segurança Psicológica (IISP), defende que criar um ambiente onde isso seja possível não é apenas uma questão de bem-estar, mas uma estratégia clara para impulsionar resultados.

“Ambientes psicologicamente seguros são aqueles em que as pessoas se sentem à vontade para falar a verdade, expressar dúvidas, propor ideias e ser quem são, sem medo de retaliação ou julgamento”, explica. Ela enfatiza que não se trata de “ser bonzinho”, mas de estabelecer uma cultura em que o risco interpessoal seja minimizado, a confiança seja cultivada e o aprendizado coletivo seja contínuo.

Alta performance

Patrícia aponta que a segurança psicológica está diretamente ligada à alta performance. Quando as pessoas acreditam que podem se expressar livremente e que toda contribuição é valorizada, o time aprende mais rápido, arrisca mais e entrega melhores resultados. A criatividade aparece, a inovação ganha espaço e a colaboração se fortalece.

Mas o contrário também é verdadeiro e tem sinais claros. O mais evidente, segundo a especialista, é o silêncio. “Quando ideias não são ditas, erros são encobertos e reuniões se tornam monólogos, é sinal de alerta. Ambientes inseguros produzem o ‘faz de conta’: pessoas que fingem concordar, evitam desacordos e deixam de contribuir porque sentem que sua voz não tem valor”.

Liderança é termômetro

O papel da liderança é decisivo nesse cenário. Para Patrícia, a liderança é o principal termômetro da segurança psicológica. Líderes que escutam com presença, valorizam a diversidade de pensamento e não punem o erro criam ambientes onde o time se sente à vontade para se arriscar. Ela reforça que esse comportamento exige coragem, humildade, curiosidade e, principalmente, intenção de aprender junto com a equipe.

A segurança psicológica está diretamente ligada à alta performanceA segurança psicológica está diretamente ligada à alta performance (Foto: Freepik)

Diante da pressão constante por metas e resultados, Patrícia acredita que a segurança psicológica se torna ainda mais relevante. O cuidado genuíno com as pessoas não é o oposto da performance. É o caminho mais sustentável para atingi-la. “Relações respeitosas energizam, motivam e criam um clima contínuo de aprendizado. Segurança psicológica não é luxo. É estratégia”, pontua.

XVIII CONPARH

Essa reflexão será aprofundada por Patrícia no XVIII CONPARH - Congresso Paranaense de Recursos Humanos, que traz como um dos temas a importância de ambientes psicologicamente seguros como catalisadores de desempenho. A proposta é estimular líderes e profissionais a repensarem práticas de gestão à luz das relações humanas e da construção de ambientes onde a confiança seja a base para resultados consistentes e sustentáveis.

Mais informações: https://conparh.com.br/

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