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Mercado imobiliário e pandemia

Pesquisa da Ademi-PR/BRAIN mostra como o mercado de lançamentos imobiliários em Curitiba se comportou em 2020.

(Foto: lookstudio/Freepik)

Ademi PR - A Ademi-PR (Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná) é uma entidade sem fins lucrativos que, desde 1979, atua em prol do desenvolvimento do mercado imobiliário, bem como das empresas do setor. Desde que iniciou suas atividades, seus dirigentes têm discutido amplamente os temas que interferem direta e indiretamente no mercado imobiliário, junto aos poderes públicos, órgãos ou entidades de direito público privado, a fim de defender os interesses do setor.

23/12/2020 às 12:49

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O ano de 2020 foi desafiador e atípico. A pandemia do coronavírus (Covid-19) continua a impor muitos desafios para a saúde pública e para a economia. Apesar das dificuldades e incertezas do período, o mercado de incorporação imobiliária parece estar administrando bem as novas exigências, ao menos em Curitiba. É o que mostra a última pesquisa da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi-PR), com a BRAIN Inteligência Estratégica.

É importante lembrar que a construção civil é classificada como atividade essencial e foi um dos poucos setores que manteve o ritmo de produção. Os dados da Ademi-PR/BRAIN confirmam essa condição: o número de edifícios residenciais e de apartamentos novos foi 30% maior de janeiro a setembro desse ano, em relação ao mesmo período do ano passado.

Ao todo, foram 56 novos empreendimentos e 2.882 imóveis colocados no mercado da capital paranaense. Entres os lançamentos em Curitiba, os edifícios standard (com apartamentos de R$ 215.001,0 a R$ 400 mil), e de luxo (com apartamentos de R$ 1.00.001,00 a R$ 2 milhões) tiveram sua oferta duplicada em 12 meses.

As vendas também cresceram no período: alta de 4,8% de apartamentos novos vendidos de janeiro a setembro desse ano, na comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando 3.125 unidades comercializadas.

Para o presidente da Ademi-PR, Leonardo Pissetti, os números mostram a importância que a moradia ganhou nesse período de isolamento social. “As pessoas precisaram ficar em casa por um longo período e isso trouxe reflexões sobre o estilo de vida e as necessidades atendidas ou não pelo imóvel atual. A busca por alternativas aqueceu o mercado imobiliário, especialmente nesse momento de queda histórica da taxa de juros”, comenta.

Os cortes constantes da Selic, e a consequente queda de rendimento das aplicações financeiras mais conservadoras, preferidas pelos investidores nacionais, também mantiveram o setor ativo. “Nesse cenário, o imóvel voltou a se tornar uma opção de investimento rentável, especialmente para os apartamentos”, ressalta Pissetti.

Com inflação em baixa, o imóvel valorizou, com ganho real para o comprador. A pesquisa da Ademi-PR/BRAIN mostra que o preço médio do metro quadrado privativo para os apartamentos novos em Curitiba teve alta de 6,9% em Curitiba em setembro de 2020, em relação ao mesmo mês do ano anterior (R$ 8.549,00 por metro quadrado, em média). Já a inflação acumulada em 12 meses foi de 3,13%, ou seja, os imóveis valorizaram mais do que o dobro da inflação.

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