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Empresas que querem exportar contam com auxílio do Centro Brasil Design

Estados Unidos e Europa são os que têm maiores níveis de exigência

(Foto: Divulgação)

Centro Brasil Design - Um hub que fomenta a cultura do design no Brasil ao inspirar, informar e conectar seus membros por meio de programas que impactam positivamente os negócios.

24/09/2020 às 15:56

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No ano passado, o número de empresas exportadoras cresceu 10% em relação a 2018. Elas já somam mais de 28 mil empresas e exportaram mais de US$ 225 bilhões, segundo dados do Ministério da Economia. E você sabia que muitas delas são micro e pequenas empresas? Estudo do Sebrae feito no ano passado apontou que elas representam 40% das exportadoras. Os principais mercados foram países do Mercosul, os Estados Unidos, Canadá e países da União Europeia.

Uma das empresas exportadoras é a Finamac. Referência no mercado de máquinas e equipamentos para fabricação de sorvetes e chocolates, ela queria atuar mais fortemente nos Estados Unidos. Foi quando a empresa aderiu ao Design Export, uma iniciativa da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) com coordenação do Centro Brasil Design (CBD).

O CBD fez a ponte entre a Finamac e a Domus Design, que redesenhou a máquina Robopop em conjunto com a equipe interna da empresa. Com um visual moderno, o equipamento passou a permitir fazer os picolés à vista dos clientes, gerando maior valor agregado. Aproveitando o redesenho, a máquina foi adequada à normas UL (de segurança elétrica) e NSF (de sanitariedade). O resultado? A empresa hoje conta até com uma planta nos Estados Unidos. As vendas da picoleteira cresceram e hoje representam 25% do total exportado.

Embalagem

Letícia Castro, diretora do Centro Brasil Design, conta que o projeto Design Export já prestou atendimento para empresas de 24 setores, como móveis, utensílios domésticos, máquinas e equipamentos, higiene pessoal, perfumaria e cosméticos e eletroeletrônicos e principalmente embalagens para alimentos e bebidas.

Foi o caso da fábrica Sakura Nakaya Alimentos, que tem 80% do mercado brasileiro de molho de soja shoyu. Ela atua com as marcas Sakura, Kenko e Bravo e exporta para países como Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Espanha, Guatemala, Holanda, Itália, Japão, Paraguai, Peru, Suécia e Uruguai. A empresa queria sair do tradicionalismo e apostar em uma nova linha de embalagens.

O CBD a conectou ao escritório de design KOMM Design. Foram trabalhados o nome BRAVO, o logotipo e rótulos, além dos cartuchos (embalagem secundária). As embalagens ganharam a cor preta, para transmitir maior qualidade, e foi incorporada uma mandala feita com pimentas. O produto tem alcançado bons resultados desde o seu lançamento, na feira Foodex, no Japão, em 2018.

O design

Para exportar, um dos principais pontos que merecem atenção e foco é a embalagem. Letícia explica que, além das normas e informações específicas que devem constar, é preciso levar em consideração aspectos culturais como cores nas embalagens de alimentos, identificação do produto no ponto de venda, posicionamento da embalagem frente à concorrência, além de costumes.

“Nem sempre a forma de consumo de um produto é o mesmo em diferentes países. No caso do pão de queijo, por exemplo, no Brasil compra-se em freezers horizontais e as embalagens são pacotes. Nos Estados Unidos, o pão de queijo é vendido em freezer vertical e a embalagem usada é o standup pouch (uma espécie de bolsa estruturada para ficar em pé)”, explica. Ela comenta que em geral Estados Unidos e Europa têm padrões elevados de exigência.

Uma chancela

Outro item que pode ajudar – e muito – na aceitação do produto brasileiro lá fora é um selo. Um deles é o iF Design Award, considerado um dos maiores prêmios de design do mundo. Todos os premiados têm direito a utilizar o selo iF de excelência em design em seus produtos.

Letícia acrescenta que, além da visibilidade, o selo iF funciona como uma chancela de excelência do produto ou embalagem, “especialmente quando o produto pretende acessar o mercado europeu que é extremamente exigente”. Ter um selo iF garante a qualidade do produto ou embalagem, amplia sua visibilidade e as chances de acesso ao mercado internacional.

Vale lembrar que o CBD também representa o prêmio atuando como escritório representativo do iF Design Award, no Brasil.

Saiba mais em www.cbd.org.br

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