A educação é um processo de desenvolvimento humano aberto, contínuo e dinâmico. Ela permite que as crianças explorem e desenvolvam seu potencial cultural e prático, além de construir sua identidade por meio do compromisso consigo mesmas e com o ambiente. Um modelo de ensino focado em autonomia e desenvolvimento integral, inspirado na Suíça, agora aplicado com sucesso: Churermodell no Colégio Suíço-Brasileiro de Curitiba.
No cenário atual, em que crianças e jovens convivem com múltiplos estímulos e realidades complexas, o ensino moderno precisa oferecer formas de aprendizagem diferenciadas, que atendam a necessidades individuais e desenvolvam competências essenciais para o futuro.
Foi com esse propósito que o Colégio Suíço-Brasileiro de Curitiba implementou o Churermodell, um modelo pedagógico criado na Suíça em 2010 e hoje aplicado do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental. Focado na autonomia, na criatividade e no desenvolvimento integral, o modelo transforma a sala de aula em um espaço dinâmico, no qual cada aluno é protagonista de sua própria aprendizagem.
Churermodell: o modelo suíço que transforma o ensino em Curitiba: um modelo que veio da Suíça para o mundo
Inspirado na educação infantil suíça, o Churermodell parte do princípio de que o ambiente influencia diretamente a aprendizagem. Desde cedo, as crianças são estimuladas a desenvolver não apenas conteúdos acadêmicos, mas também competências sociais, autonomia e habilidades práticas.
Ao introduzir o modelo, o Colégio Suíço-Brasileiro reforçou seu compromisso com os mais altos padrões de qualidade da educação internacional, criando um ambiente de aprendizagem que valoriza talentos, interesses e capacidades individuais.

Os quatro pilares do Churermodell
O Churermodell é baseado em quatro elementos fundamentais:
- Modificação da estrutura do espaço: A sala de aula é reorganizada. Não existe mais a demarcação de um local de trabalho individual fixo. Em vez disso, são distribuídos locais de trabalho individuais, em dupla ou em grupo. No centro, um círculo serve como ponto de encontro onde a classe se reúne para os "inputs" de aprendizado do professor.
- Redução das fases de inputs: As fases de inputs dos conteúdos com a classe são mantidas curtas, permitindo mais tempo para o aprendizado individual e o desenvolvimento pessoal dos alunos. As tarefas de aprendizado são apresentadas no círculo, onde são criadas as condições para que os alunos trabalhem nos conteúdos por um tempo mais longo.
- Criação de tarefas de aprendizado: O professor oferece aos alunos boas tarefas de aprendizado com diferentes níveis de dificuldade. A principal função do professor nesta fase é atuar como um consultor, realizando conversas regulares com os alunos. Isso permite que o professor tenha uma visão mais profunda da forma de pensar dos alunos e consiga compreender e apoiar melhor suas estratégias de aprendizado.
- Livre escolha do lugar: Os alunos têm a liberdade de escolher entre as atividades propostas, o local de trabalho e o colega com quem trabalhar. A escolha do local não significa sentar-se onde quiser, mas sim encontrar um lugar onde se possa trabalhar bem.
A visão das professoras: como o Churermodell transforma o desenvolvimento dos alunos
No Colégio Suíço-Brasileiro de Curitiba, as coordenadoras do Ensino Fundamental, Monique Veith e Laura De Matteis, observam diariamente os efeitos positivos do Churermodell no desenvolvimento das crianças. Para elas, o modelo promove a alegria de aprender ao estimular os estudantes a tomarem decisões sobre suas tarefas, a sequência de execução e a forma de organizar o trabalho. Essa autonomia, exercida dentro de uma estrutura clara e bem definida, fortalece a autoconfiança, estimula a autorreflexão e aumenta o comprometimento com o próprio aprendizado.
As docentes também destacam o valor das fases coletivas em roda, que incentivam a troca de experiências e o apoio mútuo entre os alunos. Ao combinar autonomia individual com aprendizagem colaborativa, o Churermodell cria um ambiente dinâmico e moderno, no qual cada estudante se torna protagonista do próprio processo educativo.
A sala de aula como "terceiro educador"
No Churermodell, o espaço escolar atua como um "terceiro educador", ao lado dos colegas e do professor, conforme descrito por Loris Malaguzzi na pedagogia Reggio. Como explicaram as professoras Monique Veith e Laura De Matteis, a organização da sala promove a autonomia, permitindo que as crianças escolham livremente onde e como trabalhar, bem como quais materiais utilizar.
Ao mesmo tempo, o ambiente favorece a colaboração: áreas de trabalho em grupo, espaços abertos e cantos compartilhados possibilitam a troca de experiências e o apoio mútuo. Dessa forma, o espaço se integra ativamente ao processo de aprendizagem, fortalecendo tanto a aprendizagem autônoma quanto a cooperativa.

Individualização e resultados de aprendizagem notáveis
A individualização é um dos pilares centrais do Churermodell: as crianças trabalham com tarefas diferenciadas, de acordo com seu nível de aprendizagem e seus interesses. Isso fica especialmente visível nas aulas de Matemática e de Língua, como destacam as professoras Monique Veith e Laura De Matteis.
Em uma aula de Matemática, por exemplo, pode-se observar uma criança praticando a tabuada com dados e peças de contagem, enquanto outra cria e apresenta um desafio de raciocínio lógico inventado por ela mesma. Cada uma aprende no seu ritmo e de acordo com suas habilidades – e ainda assim dentro do mesmo grupo.
O mesmo acontece nas aulas de Língua: algumas crianças aprofundam suas habilidades de leitura por meio de exercícios específicos, enquanto outras escrevem pequenas histórias ou encenam diálogos preparados em sala.
Essas possibilidades de escolha garantem que cada aluno seja acompanhado de forma personalizada, sem perder a conexão com a turma. Ao mesmo tempo, são desenvolvidas competências essenciais como autonomia, responsabilidade e colaboração.
O resultado são experiências de aprendizagem positivas, duradouras e significativas, que contribuem para avanços no desenvolvimento e tornam a jornada escolar mais motivadora e personalizada.
O papel do professor como orientador e a preparação para o futuro
No Churermodell, o professor assume um papel de orientador: em vez de apenas transmitir conteúdo, acompanha de perto cada aluno, identifica suas estratégias de aprendizagem e oferece apoio direcionado. Essa mudança fortalece o vínculo entre professor e estudante e potencializa o desenvolvimento autônomo e responsável.
Além disso, o modelo prepara as crianças para o futuro ao cultivar uma postura aberta ao mundo, pensamento crítico e mentalidade inovadora. Com ofertas de aprendizagem individualizadas, elas desenvolvem competências essenciais para lidar com mudanças sociais, tecnológicas e culturais de forma criativa e reflexiva.
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