Para além de um nome ou de uma estética, a Swissness é a filosofia central que define a proposta educativa do Colégio Suíço-Brasileiro. Essa abordagem não se limita à sala de aula, mas se manifesta em uma vivência completa que prepara os alunos para o futuro.
O colégio integra uma rede global de 17 escolas suíças ao redor do mundo, o que garante a manutenção de altos padrões educacionais e uma constante troca de experiências.
No Colégio Suíço-Brasileiro, os alunos podem estudar na Suíça sem sair do Brasil, aproveitando toda a experiência internacional da Swissness.”
A espinha dorsal dessa filosofia é a Declaração das Escolas Suíças no Exterior, instituída pela educationsuisse em conjunto com as 17 escolas da rede. Com o objetivo de promover a educação, a cultura e as experiências suíças, a declaração atua como um guia para a Swissness que se manifesta no cotidiano da instituição. Seus seis pilares: valores, convivência, cultura, ensino e aprendizado, gestão escolar e rede não são apenas conceitos teóricos, mas princípios que orientam cada aspecto da experiência educacional.
A rede é descrita como uma "forte aliança" que promove a troca ativa de experiências e o aprendizado mútuo entre alunos e professores, mantendo contato com diversos parceiros, como universidades e embaixadas.
Os valores éticos são a base de tudo. O colégio promove o respeito, a tolerância, o diálogo e a responsabilidade, formando cidadãos conscientes e preparados para a convivência em uma sociedade diversa.
No que diz respeito à pedagogia, o modelo suíço é inovador. Ele é centrado na autonomia, interdisciplinaridade, multilinguismo e aprendizagem ativa. Essa filosofia, sintetizada no lema "cabeça, coração e mãos", incentiva os estudantes a pensar, sentir e agir de forma integrada.
Valores: agir com ética e cultivar valores
Conforme avaliado pelas professoras Pamela Oliveira e Vânia Werner, a solidariedade é um dos pilares do trabalho entre os professores da escola. Elas destacam que as reuniões pedagógicas sempre têm espaço para o debate de ideias e que as coordenações mantêm um diálogo aberto com a equipe, o que torna o ambiente dinâmico e enriquecedor.
Com os estudantes, são desenvolvidas ações como a “Escola limpa”, que promove a conscientização sobre o cuidado com o meio ambiente e o respeito à equipe de limpeza. Além disso, o programa “Denk-Wege” (Caminhos do Pensamento) trabalha a tolerância e o respeito, levando os alunos a refletirem sobre seus sentimentos e emoções para desenvolverem a empatia.
Convivência: fortalecer a comunidade e criar segurança
A participação ativa de todos na comunidade escolar é incentivada, conforme avaliado pelas professoras Cristiane Voth e Leticia Correa. Elas citam eventos como o Bazar, a Festa Junina e o Dia da Família, que promovem a interação em um ambiente informal e fortalecem os laços.

No que se refere à convivência entre os alunos, o modelo “Altersdurchmischtes Lernen” (turmas multisseriadas) possibilita a troca entre crianças de diferentes idades. Essas experiências acontecem em momentos específicos, planejados pelos professores, com o objetivo de fortalecer a cooperação, estimular a aprendizagem mútua e desenvolver o senso de comunidade.
A escola também se compromete com o diálogo aberto com toda a comunidade escolar, incluindo pais e alunos, por meio de reuniões e feedbacks. A organização Eltern und Schule (Pais e Escola) é outro exemplo desse esforço para fortalecer a parceria entre a escola e a comunidade.
Cultura: construir pontes e unir pessoas
Em nosso colégio, a experiência cultural vai além de um conteúdo acadêmico, conforme a avaliação da professora Ana Paula Lemler. Ela destaca que a riqueza de diversas tradições é explorada diariamente através de atividades e celebrações, como nas aulas de idiomas e música, nas festas tradicionais suíças (Bazar, Dia Nacional da Suíça e Festa da Lanterna) e em eventos como a Festa Junina.
Esse ambiente multifacetado promove um rico intercâmbio cultural, fortalecendo a relação entre as culturas suíça e brasileira. Ao construir essa ponte, o colégio enriquece a formação dos alunos e os prepara para um mundo globalizado, promovendo a compreensão e o respeito às diferenças.
Ensino e aprendizado: criar as bases e ampliar o horizonte
O ensino e a aprendizagem são estruturados em três perspectivas principais, segundo a análise dos professores Andrey Fillies e Raissa Mendes. O primeiro ponto é a habilidade social e a competência, promovendo a interação e a autonomia dos alunos através de práticas como aulas de self-study e o uso do Wochenplan (plano semanal).
O segundo pilar é a formação ampla, garantida por um currículo diversificado que abrange áreas como Línguas, Matemática, Ciências, Música, Artes e Werken (trabalhos manuais), que capacita os estudantes a se tornarem cidadãos críticos.
Por fim, a orientação saudável do desempenho é assegurada por um ambiente que oferece intervenções psicopedagógicas e aulas de orientação. Essas medidas ajudam a gerenciar o progresso acadêmico e a desenvolver estratégias para equilibrar a saúde mental e o rendimento escolar.

Gestão Escolar: facilitar a inovação e estabelecer diretrizes
A gestão da escola conta com representantes brasileiros, suíços e alemães, o que equilibra diferentes pontos de vista e mantém contato direto com os princípios da educação suíça.
Estude na Suíça sem sair do Brasil
O colégio recebe constantemente professores suíços e promove a implementação ativa de inovações pedagógicas, como o Churermodell, o Spielen Plus e a Cidadania Digital. Outra característica importante são as medidas de proteção ambiental e sustentabilidade, como a redução do uso de copos plásticos e a coleta seletiva de resíduos, que já fazem parte da cultura da instituição.
Rede: criar redes de contato e promover o intercâmbio
O contato e o intercâmbio entre professores de diferentes escolas contribuem constantemente para a ampliação da rede do colégio, segundo as professoras Patrícia Fast e Gabriela Breternitz Ribeiro.
Elas mencionam que muitos professores já tiveram a oportunidade de visitar a Suíça para assistir a aulas em escolas locais e vivenciar uma imersão cultural (Job Shadowing). Assim, em 2024, por exemplo, um grupo de 14 educadores teve essa experiência no Cantão de Argóvia.
Ainda, as professoras ressaltam que o colégio também recebe sempre um grupo de professores suíços do mesmo Cantão, o que fortalece ainda mais os vínculos e a troca de experiências. Além disso, a escola recebe frequentemente alunos, professores e diretores de outros países, o que enriquece culturalmente toda a comunidade escolar.
Urban Features IB-Fieldwork: vivências internacionais
Anualmente, em junho, a Swissness se materializa também em uma viagem, seja à Cidade do México, à Bogotá, à Santiago de Chile ou qualquer outra cidade importante da América Latina, isso como parte da disciplina de Geografia IB. Conforme os professores Clevisson Pereira e Kelly C. Gutseit, essa atividade, o Urban Features IB-Fieldwork, é um intercâmbio de curta duração que proporciona aprendizados significativos a partir da exploração de ambientes urbanos internacionais.
A viagem oferece uma série de benefícios, como o desenvolvimento linguístico. A necessidade de se comunicar em situações reais, como em restaurantes e no transporte público, motiva os alunos a superarem suas inseguranças.
Como relatado pela aluna Giovanna Barea Quadros, a imersão na língua espanhola, mesmo sem aulas prévias, permitiu um aprendizado rápido e prático, mostrando que "o aprendizado vai além de estudar somente gramática e vocabulário, e significa também se conectar mais profundamente com a cultura e as pessoas."

Além disso, a experiência permite que os alunos reflitam sobre temas de sala de aula, como processos urbanos e desigualdades sociais, de uma forma mais vívida. Observar de perto os costumes e tradições da cultura local contribui para uma maior compreensão e tolerância em relação a outros povos e sociedades, fortalecendo a formação dos alunos como cidadãos globais, um reflexo direto da filosofia de ensino suíça.
Na prática, a Swissness se traduz em vivências internacionais autênticas. Por meio de intercâmbios, viagens e experiências pedagógicas fora do Brasil, os alunos aplicam seus conhecimentos, enfrentam desafios reais e praticam outros idiomas, enriquecendo sua visão de mundo e sua formação como cidadãos globais. Essas experiências não são meros eventos, mas sim a continuidade da filosofia suíça de ensino.
Swissness na prática: como o diretor Reto Schafflützel entende a ‘Declaração das Escolas Suíças no Exterior’ como diretriz viva
Para o diretor Reto Schafflützel, a "Declaração das Escolas Suíças no Exterior" é muito mais do que um mero documento. Ele a descreve como um "fio condutor que permeia e inspira cada decisão".
Para garantir que ela se mantenha viva e relevante, a escola promove reflexões contínuas, como nos dias de planejamento coletivo, onde a equipe de professores e colaboradores analisam como os princípios da declaração são aplicados e onde podem ser aprimorados.
Além disso, a declaração é incorporada de forma visível e simbólica no dia a dia do colégio, como na camiseta de recordação escolar de 2024, na agenda de 2025 e nos materiais de comunicação com as famílias.
"Assim, nossos alunos e professores não apenas conhecem os valores suíços eles os vivenciam", declarou o diretor Reto. Essa abordagem transforma a declaração em uma "bússola viva" que, segundo ele, mantém as raízes do colégio firmes enquanto se adapta ao contexto brasileiro.
Dessa forma, os alunos do Colégio Suíço-Brasileiro continuam a estudar na Suíça sem sair do Brasil, aplicando os princípios da Swissness no dia a dia.
Estude na Suíça sem sair do Brasil: desafios e conquistas do modelo pedagógico suíço
Schafflützel considera o modelo pedagógico suíço, focado na autonomia e na abordagem "cabeça, coração e mãos", como extremamente poderoso. Ele relata conquistas claras, como, há anos, as notas bem acima da média global dos alunos no exame do IB e a preparação para a vida universitária, tanto no Brasil quanto no exterior. Segundo o diretor, os alunos chegam à universidade dominando técnicas de estudo, metodologia científica e gestão de tempo, fruto de anos de estímulo ao pensamento crítico e à responsabilidade pelo próprio aprendizado.
Ele também destacou que a filosofia é aplicada em projetos interdisciplinares e ações sociais, onde o conhecimento é usado para gerar impacto positivo. A escola ainda cultiva o multilinguismo e a cultura de argumentação fundamentada através de iniciativas como o "Jugend debattiert" ( Debate de Jovens).
No entanto, o diretor reconhece os desafios. Um deles é a necessidade de uma mudança cultural, já que muitas famílias e alunos vêm de um modelo de ensino mais diretivo. O colégio precisa mostrar que a autonomia é um convite à responsabilidade, não uma ausência de orientação. Outros desafios incluem conciliar o rigor acadêmico suíço com as demandas curriculares brasileiras e a formação contínua dos professores.
Apesar dos desafios, o diretor Reto Schafflützel considera a maior conquista "ver nossos alunos saindo não apenas com diplomas, mas com a mentalidade e as ferramentas de verdadeiros cidadãos globais".
Essas conquistas reforçam a proposta do Colégio Suíço-Brasileiro de permitir que os alunos ‘estudem na Suíça sem sair do Brasil’, vivenciando na prática uma formação internacional de excelência.
A rede global e as vivências internacionais
A respeito das vivências internacionais, como as viagens do Urban Features Fieldwork e outras, o diretor Reto Schafflützel enfatiza que elas são cuidadosamente planejadas para serem muito mais que um simples deslocamento.
O objetivo, segundo ele, é "despertar curiosidade, ampliar horizontes e desenvolver competências essenciais", como a compreensão cultural, a comunicação em vários idiomas e a colaboração.
Colégio suíço em Curitiba
A participação do colégio em uma rede global de escolas suíças é vista como um diferencial único. "Compartilhamos projetos, ideias e intercâmbios que conectam nossos alunos a colegas de Roma, Bangkok ou Santiago do Chile", disse o diretor Reto. Ele declarou que a rede garante que cada viagem e projeto carregue a marca da Swissness: excelência acadêmica, respeito intercultural e aprendizado prático que integra "cabeça, coração e mãos".
Para Schafflützel, as experiências internacionais permitem que os alunos não apenas conheçam outros países, mas "aprendam a ler o mundo com sensibilidade e a escrever nele a sua própria história".
Conheça mais o Colégio Suíço-Brasileiro
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