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Como a destinação do Imposto de Renda ajuda a transformar a vida de crianças e adolescentes atendidos pelo SUS

Até 26 de dezembro, contribuintes podem destinar 6% do IR para fortalecer projetos que garantem atendimento de alta complexidade no maior hospital pediátrico do país

Brayan e sua irmã Brenda realizaram o transplante de medula óssea no Pequeno Príncipe
Brayan e sua irmã Brenda realizaram o transplante de medula óssea no Pequeno Príncipe (Foto: Camila Hampf/Divulgação)

Complexo Pequeno Príncipe

19/11/2025 às 19:48

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A história de Rosane Lima Ribeiro e de seus dois filhos atravessa mais de dois mil quilômetros — do interior da Bahia até Curitiba — e evidencia como a destinação de parte do Imposto de Renda pode impactar diretamente a vida de crianças e adolescentes que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS). Brayan e Brenda foram diagnosticados ainda muito pequenos com anemia falciforme, doença hereditária que provoca episódios intensos de dor, limitações físicas, risco de infecções e necessidade constante de atenção emergencial.

Anemia falciforme e a luta por cuidado especializado

A primeira crise veio quando Brayan tinha 6 meses. “Ele chorava muito de dor. Pensávamos que fosse cólica, mas já eram as crises da doença”, recorda Rosane. Como em Serra do Ramalho não havia suporte para atender a quadros tão graves, a família viajava longas distâncias até Salvador em busca de atendimento, muitas vezes sem garantia de leito de UTI.

Brenda, a irmã mais nova, começou a apresentar os sintomas poucos meses depois. Aos 5 anos, já enfrentava dores severas por todo o corpo. “A anemia falciforme é uma caixa de surpresas. Num momento estavam brincando, e, segundos depois, eu tinha que correr para a emergência”, conta a mãe.

Longe de casa e sem perspectiva de cura, a família encontrou o Hospital Pequeno Príncipe, referência nacional em alta complexidade pediátrica.

“Meus meninos estão bem e sem dores. Agora é seguir com o tratamento pós-transplante”

Rosane Lima Ribeiro - mãe de Brayan e Brenda

No Pequeno Príncipe, acolhimento e esperança

Brayan recebeu apoio educacional durante tempo que ficou internado no Pequeno PríncipeBrayan recebeu apoio educacional durante tempo que ficou internado no Pequeno Príncipe (Foto: Camila Hampf/Divulgação)

Desde a recepção até a equipe médica, todos foram incríveis. Me explicaram detalhes que nunca tinham me dito antes. Senti conforto no coração”, relata.

O quadro de Brayan era delicado e exigia estabilização. Brenda também precisava de transplante e, após avaliações, acabou realizando o procedimento primeiro — com medula doada por tios-avôs, assim como o irmão. Ambas as cirurgias foram bem-sucedidas.

Todo o tratamento, inclusive medicações, foi pelo SUS. Além da assistência médica de alta complexidade, os irmãos receberam acompanhamento multiprofissional e apoio educacional durante o tratamento. A mãe contou com o apoio do Família Participante, que permite permanência integral dos responsáveis durante o internamento, reduzindo impactos emocionais para pais e filhos.

Para Rosane, os vínculos criados com a equipe foram essenciais:

“Os profissionais me deram a chance de ver o mundo diferente. Criamos laços com enfermeiros e médicos — isso é muito importante.”  

Rosane Lima Ribeiro - mãe de Brayan e Brenda

Hoje, ambos seguem em acompanhamento, mas livres das crises que marcaram a infância. “Meus meninos estão bem e sem dores. Agora é seguir com o tratamento pós-transplante”, afirma a mãe.

A atuação do Pequeno Príncipe vai para além da assistência em saúde e busca garantir direitos em saúde, educação, cultura e inclusãoA atuação do Pequeno Príncipe vai para além da assistência em saúde e busca garantir direitos em saúde, educação, cultura e inclusão (Foto: Marieli Prestes/Divulgação)

Uma modalidade de doação com o potencial ainda pouco explorado no Brasil

Histórias como a de Brayan e Brenda são possíveis graças a toda a estrutura multidisciplinar e tecnológica do Pequeno Príncipe — e essa estrutura depende, em parte, da destinação do Imposto de Renda. Embora a legislação permita que contribuintes destinem até 6% do imposto devido – seja a pagar ou a restituir –

para projetos sociais certificados, o potencial é pouco aproveitado no país.

Em 2024, os brasileiros poderiam ter direcionado R$ 14,9 bilhões a essas iniciativas por meio da renúncia fiscal, mas apenas 2,5% efetivamente chegaram às instituições, segundo a Receita Federal. Enquanto isso, hospitais filantrópicos — responsáveis por atender 75% da população, que depende do SUS — enfrentam subfinanciamento e defasagem de repasses.

Para o Pequeno Príncipe, que realiza 74% de seus atendimentos internamentos pelo SUS, a destinação do IR é fundamental. Os recursos ajudam a manter:  

  • equipes multiprofissionais especializadas;
  • programas de humanização e apoio psicossocial;
  • atividades educacionais para pacientes internados;
  • tecnologias e infraestrutura;
  • pesquisas científicas e qualificação profissional.

Ou seja: quando um contribuinte realiza a destinação, ele fortalece diretamente a rede que possibilita tratamentos de alta complexidade — como os transplantes que salvaram a vida de Brayan e Brenda.

O Hospital também é referência em cirurgias pediátricas complexas, incluindo para recém-nascidos, e é um centro de excelência em cuidados para prematurosO Hospital também é referência em cirurgias pediátricas complexas, incluindo para recém-nascidos, e é um centro de excelência em cuidados para prematuros (Foto: Wynitow Butenas/Divulgação)

Como doar?  

  1. Certificar-se de que a declaração de IR seja realizada pelo modelo completo.
  2. Calcular até 6% do imposto devido – seja a pagar ou a restituir (o contribuinte pode usar o simulador disponível no site www.doepequenoprincipe.org.br).
  3. Solicitar o boleto de doação  pelo formulário disponível no site www.doepequenoprincipe.org.br ou pelo Whatsapp (41) 99962-44614
  4. Efetuar o pagamento do boleto até o dia 26 de dezembro e guardar o comprovante para incluir o valor no momento da declaração.

Outras orientações sobre a destinação e como declarar podem ser encontradas no site www.doepequenoprincipe.org.br.

Sobre o Pequeno Príncipe

O Pequeno Príncipe é o maior e mais completo hospital pediátrico do país, referência em alta e média complexidadeO Pequeno Príncipe é o maior e mais completo hospital pediátrico do país, referência em alta e média complexidade (Foto: Wynitow Butenas/Divulgação)

Com sede em Curitiba (PR), o Hospital Pequeno Príncipe é o maior e mais completo hospital pediátrico do Brasil. Há mais de cem anos, oferece assistência humanizada e de alta complexidade a crianças e adolescentes de todo o país, atuando em 47 especialidades e realizando transplantes de rim, fígado, coração, ossos e medula óssea.

A instituição mantém 369 leitos — 76 deles de UTI — e realiza 74% de seus atendimentos internamentos pelo SUS. Em 2024, promoveu 259 mil atendimentos ambulatoriais, 20 mil procedimentos cirúrgicos e 293 transplantes.

Reconhecido como hospital de ensino desde a década de 1970, formou mais de dois mil especialistas e integra o Complexo Pequeno Príncipe ao lado da Faculdades Pequeno Príncipe e do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe.

Em 2025, foi listado entre os 70 melhores hospitais do mundo pela revista Newsweek e reconhecido como Hospital de Excelência pelo Ministério da Saúde — reafirmando seu compromisso com a assistência, o ensino e a pesquisa em pediatria.

Há mais de cem anos, oferece assistência humanizada e de alta complexidade a crianças e adolescentes de todo o paísHá mais de cem anos, oferece assistência humanizada e de alta complexidade a crianças e adolescentes de todo o país (Foto: Camila Hampf/Divulgação)
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