No mundo imobiliário, a inteligência de mercado é o primeiro pilar de um empreendimento de sucesso. Antes mesmo que a primeira parede de um edifício ganhe forma, os executivos já podem antever qual será a margem de faturamento e lucratividade das novas unidades.
O arquiteto é uma figura importante desde os primeiros momentos do planejamento. Afinal, ninguém melhor do que um especialista em todos os ângulos de uma obra para ajudar a apontar quais são as melhores opções que garantem a rentabilidade e o retorno rápido de investimento aos financiadores da construção.
Para quem está inserido no mercado imobiliário das regiões sul e sudeste, uma referência no assunto é a arquiteta e urbanista Daniele Grani. Na ativa desde 2001, a paranaense já esteve à frente de estudos de viabilidade de diversos projetos de grande porte nos estados de Santa Catarina, Paraná e São Paulo.
Confira parte do portfólio de Daniele Grani no Instagram
Hoje, Daniele destaca cinco pontos essenciais que não podem escapar aos olhos de uma boa análise técnica para empreendimentos imobiliários. Confira a checklist:
1 - Localidade
Encontrar um terreno que se encaixe no tipo de empreendimento imobiliário em que a empresa deseja investir não é uma tarefa simples. Além das dimensões, uma boa estratégia de análise econômica para construtoras e incorporadoras é avaliar o potencial do bairro em que o lote está inserido.
Por mais que os investidores sejam pessoas experientes no assunto, a intuição sobre tendências do momento e o embasamento em experiências prévias na região não são nortes substanciais para tomar a decisão final.
Além de ter em mãos números e dados relativos ao desempenho de vendas de empreendimentos semelhantes na vizinhança, também é necessário conhecer bem alguns outros detalhes como:
- O plano-diretor da cidade, essencial para a análise de viabilidade da obra;
- As projeções de crescimento e expansão para os próximos anos. Uma região em processo de gentrificação, por exemplo, pode provocar uma desvalorização das unidades vendidas a curto ou médio prazo, mesmo que pareça promissora no presente;
- O potencial construtivo do terreno, autorização que pode complicar ou até inviabilizar a proposta que a construtora tenha planejado inicialmente.
Leve sua demanda de análise econômica para o escritório de Daniele Grani!
2 - Unidades
Após a análise de localidade, o próximo passo é pensar no número de unidades que serão disponibilizadas para venda quando a construção for finalizada.
As contas para chegar à resposta certa para cada caso podem ser complicadas por um motivo simples: não existe receita de bolo nem fórmula pronta para chegar ao número ideal.
A partir da metragem do terreno e da possibilidade de aproveitamento do espaço, de acordo com os processos burocráticos relacionados ao planejamento urbano do município, é preciso projetar o quanto os donos do empreendimento desejam faturar.
Com a expectativa de faturamento em mente, é hora de definir várias possibilidades para a distribuição das unidades.
Aqui, é importante alinhar qual é o perfil de consumidor ideal para aquisição e entender o que ele procura. Só assim será possível entender quais são as possíveis metragens para as unidades, como deve ser feita a integração indoor e qual deve ser o valor fechado para cada comprador.
Por isso, escolher um responsável técnico com experiência no setor é crucial para que a avaliação seja bem-sucedida.
A análise econômica é uma etapa que exige não apenas conhecimento teórico, mas um profundo entendimento sobre a jornada de compra que leva cada cliente a assinar um contrato.
Na dúvida, prefira sempre um escritório de arquitetura que já tenha vasta experiência com incorporadoras, construtoras e imobiliárias.
3 - Público-alvo
Deu para perceber que entender quem são as pessoas que irão habitar as unidades quando elas saírem do papel é algo primordial para o período pré-construção, certo?
Independente do poder aquisitivo do comprador, algo que todos os perfis têm em comum é a atitude de olhar a aquisição de um imóvel novo como a concretização de um sonho.
Seja o primeiro apartamento de um jovem casal ou mais um investimento na carteira de um grande empresário, o fato é que a consolidação de um patrimônio simboliza uma ascensão muito importante para qualquer um.
Por todas essas nuances que passam diretamente pelo emocional do cliente, o mapeamento de público-alvo é uma fase que exige bom conhecimento de marketing imobiliário acima de qualquer coisa.
É preciso entender quais são as dores de quem busca por um empreendimento imobiliário naquela faixa de preço, nesse bairro específico, com unidades dentro dessa padronização, e encontrar caminhos para que o projeto final solucione essas questões.
A consultoria de um arquiteto que se destaque pelo atendimento personalizado aos clientes vai fazer toda a diferença nesse ciclo.
4 - Faixa de valor
Mais do que ser uma cifra que cumpre expectativas de lucro e cobre as despesas com a construção, o preço de uma unidade é sobre o valor agregado do imóvel. O que os futuros moradores terão de positivo por viver no imóvel?
A resposta a essa pergunta vai influenciar diretamente no resultado final do projeto e, consequentemente, no bom desempenho das vendas.
5 - Adequação de produto
Por fim, também é fundamental pensar onde o empreendimento se encaixa no catálogo da sua empresa. Todos os produtos oferecidos ressoam diretamente em como seus clientes percebem sua marca. Algo que destoe desse processo de recepção pode impactar no sucesso das vendas.
Tenha em mente que uma proposta que seja adequada para determinada marca pode não ser o ideal para outra. O caminho é sempre se manter fiel à missão e aos valores do seu negócio.

