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Neuralgia do trigêmeo: A pior dor do mundo

A Neuralgia do Trigêmeo é uma síndrome de dor intensa na face com diagnóstico difícil, que leva o paciente a sofrer com dores recorrentes.

Dr Gustavo Franklin - Dr. Gustavo Franklin é médico Neurologista, e atende em Curitiba, Paraná. Atua nas áreas de Parkinson, Alzheimer, Dores de cabeça, Déficit de Atenção, dentre muitas outras. Participa todo ano de palestras, congressos e projetos de pesquisa em várias áreas da neurologia

20/03/2020 às 11:44

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Considerada como a pior dor do mundo, a Neuralgia do nervo trigêmeo pode ser confundida como dor de dente, enxaqueca e até a distúrbios psiquiátricos. Mas a verdade é que o atraso da dor só leva a mais sofrimento pelo paciente.

Dr. Gustavo Franklin, médico neurologista do Hospital de Clínicas de Curitiba, Paraná, explica que a Neuralgia do trigêmeo é a síndrome gerada pela dor no território do nervo trigêmeo. “O nervo trigêmeo passa pelos dois lados do rosto e se divide em três ramos: o oftálmico, maxilar e mandibular, de acordo com a região onde está”, explica. “A dor aparece quando um ou mais desses ramos sofre com uma lesão, inflamação ou mesmo quando é comprimido por qualquer motivo”. Essa dor costuma ser bastante intensa e pode se manifestar como pequenas fisgadas, um choque ou queimação, muitas vezes incapacitante.

Existem diversas causas para que o nervo apresente esse distúrbio, conforme explica o neurologista. “A causa mais comum são os conflitos neurovasculares, ou seja, quando uma veia ou artéria encosta no nervo desencadeando a crise. Mas existem outras como a esclerose múltipla e tumores no trajeto do nervo”, descreve. O diagnóstico é feito pelas características da dor e a causa do problema, normalmente é descartadas por meio de um exame de imagem, como a ressonância magnética de crânio.

O mais importante é que a Neuralgia do Trigêmeo pode ser tratada e desta forma o diagnóstico deve ser o mais precoce possível. O tratamento acontece primeiramente tratando a dor no instante em que ela surge por meio de medicamentos analgésico; mas também prevenindo prevenir futuras crises e, por fim, tratar as causas. “Esse tratamento vai depender de cada caso, mas além dos medicamentos via oral existem outras opções, como a intervenção cirúrgica e a aplicação de toxina botulínica”, explica o neurologista.

O especialista alerta para a importância de fazer o acompanhamento médico após o diagnóstico mesmo sem sentir dor. “É muito comum, na neuralgia do trigêmeo, que o paciente tenha longos períodos sem sentir dor, mesmo sem fazer nenhum tratamento. Mas isso não significa que ele esteja curado e a dor pode retornar a qualquer instante. Por isso, o acompanhamento constante é fundamental”, finaliza.

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