Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Conteúdo de marca

Cidadania portuguesa sem sair do Brasil: entenda as regras atuais para netos

Mudança na lei facilita o processo para que netos de portugueses solicitem a cidadania diretamente do Brasil

Desde 2020, netos de portugueses têm acesso facilitado à cidadania, mesmo sem vínculo de residência com Portugal
Desde 2020, netos de portugueses têm acesso facilitado à cidadania, mesmo sem vínculo de residência com Portugal (Foto: Shutterstock)

Duplo Passaporte

03/07/2025 às 08:03

Logo marca do anunciante

Ouça este conteúdo

Obter a cidadania portuguesa sem sair do Brasil tornou-se mais fácil para netos de portugueses após a formalização da Lei Orgânica nº 2/2020, que entrou em vigor em novembro de 2020. Com a alteração trazida pela legislação, os descendentes passaram a ser dispensados da necessidade de comprovar vínculos efetivos com Portugal, como residência ou viagens frequentes. Agora, basta demonstrar o domínio da língua portuguesa para atender a esse critério. A medida beneficia especialmente brasileiros que buscam dupla cidadania portuguesa, com acesso ao passaporte europeu.

Segundo a advogada Victoria Santos, especialista em cidadania estrangeira e fundadora da empresa Duplo Passaporte, essa mudança representa uma abertura histórica para famílias brasileiras com ascendência portuguesa: “Hoje, mesmo quem nunca pisou em Portugal pode dar entrada no processo, desde que comprove ser neto de português e fale fluentemente o idioma”.

Embora a lei não preveja acesso direto para bisnetos ou trinetos, é possível que essas gerações também obtenham a nacionalidade portuguesa, contanto que o processo ocorra de forma sequencial. Em outras palavras, o descendente mais próximo — filho ou neto do cidadão de Portugal — deve obtê-la primeiro para então transmiti-la às gerações seguintes.

Clique aqui e fale com a Duplo Passaporte diretamente pelo WhatsApp!

Documentação e erros comuns

O principal obstáculo, segundo a especialista, é a documentação incompleta ou inadequada. “Os registros de nascimento e casamento do português são os mais difíceis de localizar, especialmente os anteriores a 1911, quando o registro civil começou em Portugal. Nesses casos, recorremos a registros religiosos”, explica Victoria Santos, que também atua como advogada em Portugal.

A boa notícia é que a maioria desses documentos pode ser obtida à distância. Com acesso direto ao sistema português por meio de credencial profissional, Victoria realiza buscas online que costumam ser rápidas — muitas vezes, em até 24 horas. “Hoje, os registros civis estão unificados e digitalizados. Se tivermos informações básicas como nome completo, data e local de nascimento e nome dos pais, conseguimos localizar o registro com facilidade”, afirma.

Um ponto que gera dúvidas entre os requerentes é o formato dos documentos. Embora o protocolo seja feito online, a documentação precisa ser enviada fisicamente a Portugal, com a versão original e a cópia reprográfica. Isso ocorre, segundo Victoria, por conta do histórico de fraudes envolvendo certidões adulteradas no Brasil.

Garanta sua cidadania portuguesa com segurança e sem sair do Brasil. Fale com os especialistas da Duplo Passaporte.

Os detalhes técnicos costumam confundir quem tenta fazer o processo sem orientação jurídica. Muitas pessoas não seguem rigorosamente o formato exigido e enviam documentos que não são aceitos, como cópias simples, versões desatualizadas ou até arquivos digitais de registros portugueses guardados em casa.

Além disso, erros relacionados à filiação são frequentes. A legislação portuguesa passou por diversas alterações ao longo do tempo, especialmente nas décadas de 1970 a 1990, o que faz com que as regras variem conforme o ano de nascimento de cada pessoa. Casamentos que aconteceram fora de Portugal, por exemplo, muitas vezes precisam ser transcritos no país para que a filiação seja considerada legítima.

Outro problema recorrente é a falta de preparo para responder às exigências da Conservatória dos Registos Centrais, órgão responsável pela análise dos pedidos. Quando o requerente não apresenta a documentação complementar no prazo de até seis meses, o processo é automaticamente extinto, exigindo um novo protocolo e o reinício. Segundo a advogada Victoria, isso geralmente ocorre quando os documentos são enviados de forma incompleta ou fora dos padrões técnicos exigidos pela legislação portuguesa, motivo pelo qual é essencial estruturar o processo com cuidado desde o início.

Prazo médio do processo

Atualmente, a espera média para os pedidos de netos de portugueses ultrapassa 3 anos e 10 meses, de acordo com a Conservatória dos Registos Centrais de Lisboa. Já os pedidos para filhos de portugueses costumam levar cerca de 1 ano e 3 meses.

Victoria enfatiza que o ideal é iniciar o processo o quanto antes, principalmente quando o requerente é o último da linha geracional com direito direto à nacionalidade. “Se o neto é um idoso, há urgência. Após sua morte, os filhos ou netos não poderão mais pleitear a cidadania”, alerta.

Diante da complexidade legal, da fila cronológica e do volume crescente de pedidos, contar com apoio especializado faz diferença. A Duplo Passaporte, com atuação em cidadanias portuguesa, austríaca, alemã e italiana, se destaca pela abordagem técnica e personalizada, com análise de viabilidade e acompanhamento completo.

“Nós só damos entrada em processos viáveis, com toda a documentação validada. Nossa missão é reconectar famílias com suas origens e garantir que essa herança europeia seja passada às próximas gerações com segurança jurídica”, afirma a especialista.

Evite erros no seu processo de cidadania portuguesa. Conte com quem entende: acesse a Duplo Passaporte.

Clique aqui e fale com a Duplo Passaporte diretamente pelo WhatsApp!

Conteúdo de marcaLogo marca do anunciante

Conteúdo de responsabilidade do anunciante.

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.