Responsabilidade ecológica é apenas um dos pontos avaliados para os fundos ASG/ESG.
Responsabilidade ecológica é apenas um dos pontos avaliados para os fundos ASG/ESG.| Foto: Shutterstock
  • Por Valore Elbrus
  • 29/09/2021 11:24

Para que um patrimônio acumulado seja rentável e seguro no longo prazo, é preciso pensar a gestão financeira para além da análise imediatista dos lucros. Neste caminho, ESG é um termo que serve como alicerce de uma nova estratégia de investimento, para quem já desenvolveu esse olhar evolutivo e contemporâneo.

A proposta é uma abordagem revolucionária sobre o significado dos índices de lucratividade, valorizando o compromisso com o planeta e com uma sociedade mais sustentável.

A sigla vem do encontro entre três palavras da língua inglesa — Environmental, Social and Governance. No Brasil, contudo, há quem prefira o português para designar a evolução do mercado financeiro. Por aqui, a metodologia é norteada pelos pilares Ambiental, Social e Governança, ou simplesmente ASG.

Uma das referências no assunto que prefere adotar a nomenclatura nacional é a Valore Elbrus, gigante do nicho de assessoria em investimentos que neutralizou seus créditos de carbono em 2021.

Hoje, o escritório oferece várias opções vantajosas para empresários que já desenvolveram um plano de ação voltado à consciência e à responsabilidade socioambiental.

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Como responsabilidade social e investimentos se relacionam?

O ASG se baseia no conceito de investir com propósito, procurando por operações que tragam bons frutos para toda a sociedade, muito além do mero acúmulo de capital. O modelo vem consolidando seu lugar no mercado financeiro porque seus critérios são baseados em elementos que, na atual conjuntura global, despontam como sinônimos de segurança, rentabilidade e liquidez.

A crescente preocupação mundial com tópicos como desigualdade social e desperdício de recursos naturais faz com que todo o sistema orgânico dos ativos financeiros veja com bons olhos quem demonstra mudanças de atitude em prol de um planeta mais saudável.

Em parte, essa mudança de mentalidade é pautada na própria durabilidade dos ciclos de investimento. Uma vez que o mercado trabalha com títulos que podem chegar a 5 ou 10 anos de validade, o potencial de saúde e sobrevivência de um negócio no longo prazo é muito mais relevante do que seu balanço financeiro do último trimestre, por exemplo.

O head da Mesa ASG da Valore Elbrus, Francisco Peres, explica que é cada vez mais comum que investidores individuais, bancos e fundos de investimento prefiram destinar seus recursos a empreendimentos que se mostram preocupados com o futuro.

“Não é difícil perceber que uma empresa que trata bem o meio ambiente e todos os públicos que atende tem chances muito maiores de ter bons resultados lá na frente. Essa marca será mais simpática, terá consumidores mais fiéis a seus serviços e vai contribuir socialmente muito além de salários e impostos. Por isso, todos querem que essa empresa se dê bem”, analisa.

Não à toa, o Brasil já trabalha com duas carteiras teóricas que negociam ações na B3, a bolsa de valores nacional, dentro dos critérios ASG — o ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial) e o ICO2 (Índice de Carbono Eficiente).

Quem pode investir nos fundos ASG?

É importante salientar que as empresas interessadas nessas operações não devem buscar por uma relação de itens que precisam cumprir, como um checklist. Toda a filosofia do empreendimento precisa estar profundamente comprometida com o tripé que compõe o ASG.

Para ter direito à inclusão de uma aplicação do gênero na sua carteira, é preciso passar por uma avaliação que não considera apenas os resultados financeiros. Serão analisadas as condutas do negócio em relação a assuntos como:

  • Meio ambiente;
  • Interações com clientes, fornecedores, colaboradores e comunidade ao redor de seu espaço físico;
  • Organização interna;
  • Estratégias de fechamento de negócios com o setor público e privado.

Quando se fala em ASG, é comum que a responsabilidade ambiental seja o fator de análise mais popular entre os empreendedores. No entanto, é fundamental destacar que a postura ecológica é somente uma das facetas desse modelo.

Na esfera verde, verifique se a empresa em que você escolheu investir apresenta estas posturas:

  • Uso de combustíveis renováveis;
  • Consumo equilibrado de eletricidade, de preferência usufruindo de fontes de energia limpa;
  • Utilização adequada dos recursos hídricos;
  • Compromisso com a redução da poluição do ar, usando medidas como a instalação de filtros nas chaminés de fábricas, por exemplo;
  • Comercialização de produtos com embalagens recicláveis e logísticas de coleta organizadas pela própria empresa;
  • Impacto paisagístico das sedes da empresa.

O motivo para essa política de aceitação de novos investidores é simples: o desejo de medir o sucesso de uma empresa muito além da lucratividade. A ideia é romper com a visão tradicional de impacto social, pautada unicamente no desempenho financeiro, e aferir qual é a real importância da sua marca para a sociedade.

Se a sua empresa foi construída a partir de um compromisso com o amanhã, é hora de participar desse movimento que está transformando o fluxo de capital no mercado de investimentos. Clique aqui e conte com o apoio da Valore Elbrus nessa jornada.