Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Conteúdo de marca

Split payment muda o fluxo de caixa corporativo e acende alerta aos CFOs

Mecanismo previsto na Reforma Tributária vai exigir ajustes imediatos na gestão financeira das empresas para preservar liquidez e previsibilidade

Com o split payment, CFOs enfrentam a necessidade de adotar uma postura proativa para proteger o caixa das empresas
Com o split payment, CFOs enfrentam a necessidade de adotar uma postura proativa para proteger o caixa das empresas (Foto: Shutterstock)

Era Planejamento e Assessoria

24/09/2025 às 15:06

Logo marca do anunciante

Ouça este conteúdo

O Brasil se prepara para uma transformação fiscal sem precedentes com a implantação do IVA dual, formado pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), conforme previsto na Reforma Tributária. A partir de 2026, entra em cena o split payment, mecanismo em que os impostos passam a ser retidos no momento do pagamento da nota fiscal. A medida, embora fortaleça a arrecadação, representa um alerta para os diretores financeiros (CFOs, na sigla em inglês): o fluxo de caixa das companhias pode perder até 15% de previsibilidade no primeiro ano de vigência.

Antecipe-se ao split payment: conheça no site da ERA como proteger o caixa da sua empresa

Hoje, empresas recebem o valor integral de uma venda e, apenas depois, repassam tributos ao governo. Essa lógica permite certa folga para alocar recursos em despesas operacionais ou investimentos de curto prazo. Com o split payment, a dinâmica muda: no momento do pagamento da nota fiscal, a parcela correspondente aos impostos será automaticamente retida e destinada aos cofres públicos, de modo que a companhia passa a receber apenas o valor líquido da transação.

Por exemplo, imagine uma empresa que fatura R$ 500 mil por mês e paga, em média, 20% de tributos sobre as vendas. Atualmente, ela recebe os R$ 500 mil integralmente e só depois repassa R$ 100 mil em impostos. Com o split payment, esses R$ 100 mil serão retidos já no pagamento da nota fiscal, e o caixa disponível cairá para R$ 400 mil imediatamente.

Mudanças com o split payment

As mudanças que o split payment traz ao ambiente corporativo são profundas. O impacto direto no fluxo de caixa é imediato, já que a flexibilidade de utilizar, ainda que temporariamente, os valores correspondentes aos impostos deixa de existir. Isso exige uma revisão cuidadosa das estratégias de gestão e, na prática, tende a encolher o capital de giro disponível para as operações diárias, afetando principalmente empresas que já operam com margens ajustadas.

Outro desafio é tecnológico: sistemas contábeis e financeiros exigem adaptações para processar o recolhimento automático. Já para o governo, a medida representa maior eficiência na arrecadação, ao reduzir riscos de sonegação e inadimplência pela retenção automática dos tributos na fonte.

Ajustes urgentes na gestão de capital

Para proteger o caixa das empresas diante da retenção imediata de tributos, os CFOs precisam adotar uma postura proativa. O primeiro passo é revisar o planejamento financeiro, mapeando obrigações tributárias e prazos de pagamento, recalculando o valor médio mensal de cada imposto e realizando simulações detalhadas de fluxo de caixa. Essas análises permitem definir o montante necessário para manter a liquidez e evitar surpresas.

Outra frente essencial está na renegociação com fornecedores e clientes. Estender prazos de pagamento e, sempre que possível, reduzir o prazo de recebimento contribui para equilibrar o fluxo financeiro em um cenário de maior pressão sobre o capital de giro. Paralelamente, a revisão da estrutura de custos ajuda a identificar despesas que podem ser cortadas, tornando a operação mais enxuta e eficiente.

Também ganha relevância a busca por linhas de crédito específicas para capital de giro, que podem funcionar como amortecedor durante o período de transição ao novo modelo. No campo tecnológico, é fundamental adequar os sistemas de gestão financeira e contábil da empresa para suportar a retenção automática, enquanto equipes devem ser capacitadas para operar as novas rotinas de cálculo e recolhimento.

Urgência no planejamento

A retenção imediata de impostos pode comprometer pagamentos cotidianos e até mesmo investimentos de empresas. CFOs que não se anteciparem podem enfrentar riscos de descasamento entre entradas e saídas, aumento na necessidade de crédito de curto prazo e maior vulnerabilidade financeira.

Com experiência consolidada em contabilidade, departamento pessoal, planejamento tributário, consultoria societária, incentivos fiscais e assessoria fiscal, a ERA Planejamento e Assessoria se posiciona como parceira estratégica em um momento que exige ação imediata. Ajustar agora o fluxo de caixa e alinhar práticas de gestão de capital permitirá às empresas manter competitividade e previsibilidade quando o novo modelo do IVA dual entrar em vigor.

O split payment vai além de uma simples mudança operacional: trata-se de uma verdadeira virada cultural na forma como as companhias brasileiras administram sua liquidez. Prevenir-se hoje é a única forma de evitar gargalos amanhã. Para os CFOs, a adaptação proativa deixou de ser uma escolha e tornou-se uma exigência de sobrevivência no ambiente tributário que se aproxima.

Antecipe-se ao split payment: conheça no site da ERA como proteger o caixa da sua empresa!

Clique aqui e fale diretamente com a ERA Planejamento e Assessoria no WhatsApp!

Siga a ERA Planejamento e Assessoria nas redes sociais

Instagram | LinkedIn

Conteúdo de marcaLogo marca do anunciante

Conteúdo de responsabilidade do anunciante.

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.