Nos últimos dez anos, o número de cursos superiores de Direito quase dobrou no Brasil. Em 87% das instituições, contudo, nem sequer um terço dos alunos que obtêm o diploma é considerado apto a advogar, de acordo com dados da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) referentes à 40ª edição do exame, em maio de 2024.
As estatísticas refletem o que já é quase consenso no meio jurídico brasileiro: é cada vez mais fácil se formar em Direito no Brasil, mas cada vez mais difícil encontrar profissionais bem formados na área. Essa é uma visão sustentada pelo próprio presidente da OAB, Beto Simonetti, que recentemente constatou em entrevista à CNN "uma precariedade constante e se acentuando no ensino jurídico no Brasil".
A formação precária compromete não só a advocacia, mas o sistema jurídico como um todo. A falta de compreensão de princípios fundamentais e do papel social do Direito abre espaço para distorções, ineficiências, prevalência de interesses ideológicos, impulsionando, entre outras coisas, a crescente politização que se vê no Judiciário.
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Segundo Ricardo Castagna, pós-doutor em Direito, uma instituição da área que pretenda romper com essa lógica precisa formar profissionais que aliem alta competência técnica a uma compreensão do Direito como um instrumento de valorização do ser humano. Para ele, quando essas exigências não estão presentes com força desde a sala de aula, é fácil que outros interesses desviem uma pessoa da verdadeira vocação jurídica ao longo da carreira.
Castagna é o coordenador do curso de Direito da Faculdade Belavista, que se tornou uma espécie de refúgio em meio ao cenário de precarização do ensino jurídico. A instituição, que fica em São Paulo, vem se destacando por formar profissionais com sólida base intelectual e competência técnica de elite, capazes de articular o repertório clássico da ciência jurídica com um olhar sintonizado aos desafios atuais.
A Belavista conta com o core curriculum, um núcleo comum de disciplinas fundamentais para todos os cursos. Desde os primeiros dias, os alunos são imersos nas grandes obras filosóficas, compreendem a tradição que sustenta as leis e exploram a literatura clássica, desenvolvendo uma visão mais ampla e profunda da condição humana.
Em um tempo em que o ensino jurídico tende a descartar suas próprias raízes e descambar para o relativismo, a Belavista aposta em outro caminho: fazer da disciplina e rigor intelectuais um alicerce para interpretar os desafios da cultura contemporânea, exigindo que os futuros juristas compreendam o Direito em uma dimensão mais elevada.
Alto padrão de exigência não afasta, mas estimula os estudantes de Direito
Para Castagna, um dos diferenciais do curso de Direito da Faculdade Belavista, que costuma gerar entusiasmo nos alunos, é o chamado "Método do Caso", aplicado com exclusividade no Brasil.
A metodologia surgiu no fim do século XIX na Harvard Law School, uma das mais tradicionais faculdades de Direito do mundo. A ideia consiste em colocar os estudantes diante de casos reais ou hipotéticos que exigem decisões concretas. Eles aprendem a pensar juridicamente, desenvolver estratégias e argumentar de forma estruturada, o que se torna um diferencial relevante mais tarde.
“O estudante passa por um processo que envolve preparação prévia, discussões em equipe e participação em plenária na qual são debatidos os dilemas jurídicos presentes nos casos analisados”, explica Castagna.
A presença de elementos como o core curriculum e o Método do Caso torna o curso de Direito da Belavista especialmente exigente. Isso, porém, não desmotiva os alunos. Pelo contrário, garante Castagna: o rigor acadêmico acaba sendo um estímulo, tornando o aprendizado mais desafiador e envolvente.
A abordagem da Belavista também ajuda a dar mais sentido ao que os alunos aprendem. O core curriculum amplia a base intelectual, conectando o Direito a grandes ideias filosóficas e antropológicas, enquanto o Método do Caso estimula a aplicação prática do conhecimento.
Em todas as disciplinas, há a preocupação de mostrar como o Direito se articula com a realidade. Isso acaba despertando um interesse mais genuíno pelos conteúdos e tornando o aprendizado mais instigante.
O resultado é que os estudantes da Faculdade Belavista se tornam mais preparados, demonstrando maturidade e um senso apurado de responsabilidade na aplicação do conhecimento jurídico. “Nosso compromisso é formar profissionais éticos, justos e capazes de exercer seu papel com excelência”, diz Castagna.
Processo Seletivo 2026 da Faculdade Belavista
Inscrições: de 04 de agosto a 10 de outubro de 2025
Através do site: faculdadebelavista.edu.br/processo-seletivo
Taxa: R$ 180
Oferece Bolsas Social e Mérito
Bolsa Mérito Acadêmico: para os melhores colocados no processo seletivo via vestibular (integral para o 1º lugar, 75% para 2º e 3º, e 50% para 4º e 5º).
E Bolsa Social: destinada a estudantes de todas as modalidades de ingresso que comprovem necessidade financeira e bom desempenho acadêmico; com modalidades a partir de 30%.
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