vinho italiano
A combinação entre vinhos e massas é frequente na Itália.| Foto: Freepik
  • Por Frères Gastronomia
  • 28/12/2023 10:30
  • Atualizado em 22/12/2023 às 10:19

Assim como em outros lugares do mundo, os vinhos italianos também fizeram parte da história do país.

Ao longo desse material, daremos continuidade aos conteúdos sobre vinhos publicados no canal de Frères, dentro da Gazeta do Povo.

Se você perdeu algum desses materiais, basta clicar nesse link e fazer sua imersão nos vinhedos e no mundo gastronômico.

Neste material, descubra as garrafas dos vinhos italianos que não podem ficar de fora da sua adega.

Continue a leitura.

História dos vinhos italianos 

O cultivo de videiras se difundiu na Itália no segundo milênio antes de Cristo, muito atrelado ao comércio com a Grécia Antiga e com o Oriente Médio.

Logo percebe-se que a influência é algo milenar nesse território. Começando, inclusive, com as uvas amassadas com os pés em grandes tonéis, onde o mostro era fermentado até se obter vinho.

Com o surgimento da sociedade romana, a produção dos vinhos tornou-se uma arte. E foi isso que elevou a categoria dessas produções aos patamares mais altos nos rankings mundiais.

Não por acaso, nessa época, a região da Itália era conhecida como Enotria - Terra do Vinho.

Ao longo desse caminho, mais precisamente em 1900, a vinicultura italiana começa a florescer e mostrar suas melhores características.

É nessa época que surgem as Denominações de Origem Controladas (DOC e DOCG).

No fim, o Brasil ainda pode contribuir com a história dos vinhos italianos.

Com a chegada em massa de imigrantes italianos ao país, houve a implementação de novas técnicas de plantio e a tradição do cultivo da uva, o que, tempos depois, tornou-se tradição nos estados do sul brasileiro.

No próximo tópico, você poderá conhecer os variados tipos de vinhos presentes na terra do “mamma mia”.

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Tipos de vinhos italianos 

Diferente dos outros rótulos, os vinhos italianos utilizam o nome da região onde o produto é feito. Além disso, sempre estará indicado o tipo de classificação. Conheça todas elas abaixo.

Vinho italiano VdT

Denominado Vino de Távola, essa classificação passou a ser indicada para aqueles de “baixa qualidade”.

É o único vinho que não tem obrigatoriedade em seguir um arquétipo para sua produção. Ou seja, sem determinar a região, as uvas e o padrão de produção.

Não significa que é um vinho ruim, mas apenas que não é renomado.

Vinho italiano IGT

Criada em 1992, a categoria Indicação Geográfica Típica é utilizada por cerca de 150 vinhos italianos, todos de regiões específicas.

A denominação está sendo substituída pela Indicação Geográfica Protegida (IGP), a qual é uma classificação determinada pela União Europeia para indicar vinhos de regiões específicas.

Vinhos italianos dentro dessa categoria não são de qualidade excepcional, mas não são de todo ruim.

Vinhos italianos DOC

Os vinhos de Denominação de Origem Controlada fazem parte da classificação mais antiga, criada em 1963.

É utilizada em quase 300 regiões da Itália, e o vinho dessa vertente deve ser produzido com uvas específicas e seguir, impreterivelmente, os métodos determinados de vinificação previamente estabelecidos.

Vinhos italianos DOCG

É na categoria de Denominação de Origem Controlada e Garantida que estão os grandes e premiados vinhos italianos.

Vale ressaltar que a DOCG atribui o título apenas a alguns vinhos do DOC, categoria apresentada anteriormente. Tal “selo” atribui qualidade excelente para essas produções.

Vinhos italianos Supertoscanos

Por fim, mas não menos importante, temos ainda os vinhos “fora da lei”. Os Supertoscanos são feitos de uvas Cabernet Sauvignon e Merlot.

O nome de origem se deu por utilizar uvas de fora da Itália, o que faria com que recebessem o título de “vinho da Távola”. Entretanto, devido a sua qualidade superior, passou a ser chamado de Supertoscano.

Agora que você já conhece a história dos vinhos italianos e seus principais tipos, que tal lançarmos uma harmonização dessas iguarias com os pratos do restaurante Frères?

Especialista em gastronomia afetiva, o Frères tem em seu cardápio diversos pratos que combinam perfeitamente com vinhos, ainda mais com os da Itália.

Confira!

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Harmonizações com vinhos italianos

O vinho tinto italiano é de cor intensa. Próprio da fabricação, requer fermentação do suco ou mosto, extraído de uvas negras ou tintas.

A produção requer o “maceramento” das cascas, que será responsável por dar sabor e cor ao produto.

Por serem muito versáteis, os vinhos tintos italianos harmonizam com uma variedade de pratos. Entretanto, é a combinação com carnes que faz essa união se tornar extraordinária.

A sugestão aqui é o Mignon Wellington servido no Frères.

Já os vinhos brancos italianos possuem cor dourada e sabor frutado. Podem utilizar também uvas negras ou brancas para a constituição da garrafa.

Ao contrário do vinho tinto, o branco é servido gelado. E isso já é uma excelente pedida para pratos que contém peixes, frutos-do-mar ou belas saladas.

A indicação do prato do Frères que você não pode perder é a famosa salada de palmito. Uma verdadeira convergência de sabores.

Por fim, temos os vinhos italianos rosé, que seriam o meio-termo entre o tinto e o branco.

Sua tonalidade pode variar de alaranjado à púrpura, isso irá depender do tipo de uva e o estilo de fermentação escolhido.

A maior característica dos vinhos italianos rosé é que eles podem ser misturados. Isso significa que pode haver uma mistura do vinho branco com o tinto ou a produção pode ser diretamente da leve maceração de uvas negras.

Vinhos rosé pedem peixes como acompanhantes. Por isso, aqui a indicação é o salmão com crosta de gergelim do restaurante Frères.

Vale ressaltar que todas essas delícias estão disponíveis no Frères Gastronomia, localizado na Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 600, Mossunguê, em Curitiba (PR). 
Acesse o site do restaurante Frères e confira o cardápio.