As grávidas e recém-mães têm um rol de vacinas recomendadas para esse período e as imunizações recomendadas para casos especiais.
As grávidas e recém-mães têm um rol de vacinas recomendadas para esse período e as imunizações recomendadas para casos especiais.| Foto: ShutterStock
  • Por Frischmann Ainsergart
  • 01/04/2020 13:49

De 1999 a 2018, 11% dos casos de hepatite B acometeram gestantes e cerca de 90% dos recém-nascidos que contraem a doença durante o parto desenvolvem sua forma crônica. Outro número que assusta é que mais de 29% dos óbitos por influenza (gripe) em 2019 foram de gestantes e mulheres com até 42 dias pós-parto, além de crianças menores de 5 anos.

Dados não faltam para encorajar as gestantes a se vacinar. Isso porque além de proteger a si mesmas, elas passam ao bebê os anticorpos obtidos com a vacinação através da placenta e, depois, pelo leite materno. Essa proteção é fundamental para os recém-nascidos que ainda não tem o sistema imunológico pronto para lidar com ameaças externas.

As grávidas e recém-mães têm um rol de vacinas recomendadas para esse período e as imunizações recomendadas para casos especiais, como para quem é exposta aos vírus da hepatite.

Vírus inativados

Vale ressaltar que as vacinas indicadas para as gestantes possuem vírus inativados. Ou seja, são vírus mortos e não causam a doença. Porém, a gestante deve sempre consultar seu médico obstetra antes de fazer qualquer imunização.

As vacinas indicadas para as grávidas, segundo orientação da Sociedade Brasileira de Imunizações são três: a influenza (gripe), a hepatite B, e a tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (dTpa) - contra a difteria, tétano e coqueluche. É importante dizer que as gestantes constituem grupo de risco para as complicações da gripe, inclusive ela é recomendada mesmo no primeiro trimestre de gestação. A vacina contra influenza tetravalente é preferível à trivalente, por conferir maior cobertura dos tipos de vírus.

No caso de a gestante apresentar doenças crônicas, como doença cardíaca ou pulmonar, estiver em áreas endêmicas ou quando for prescrita pelo médico, ela pode tomar as vacinas hepatite A e B, pneumocócicas, meningocócica conjugada ACWY e febre amarela, sempre avaliando o risco benefício.

Há quatro vacinas que as gestantes não podem tomar durante a gestação: tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), HPV, varicela e dengue. Porém, ela pode ser imunizada no puerpério (pós-parto) e durante a amamentação. Com exceção da dengue que não é indicada durante a amamentação.

O Frischmann Aisengart tem 75 anos de tradição e excelência em serviços. Hoje é o maior laboratório do Sul do Brasil. Ele faz imunizações para crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes em três endereços em Curitiba – no Alto da XV, Batel e Xaxim.

As unidades dispõem de facilidades como estacionamento, totem para carregar celular, box pediátrico e atendimento diferenciado, com profissionais treinados para orientar sobre todo o processo. No Frischmann Aisengart, as vacinas respeitam a chamada cadeia de frio. Elas devem ser mantidas em temperatura entre 2 e 8 graus C desde sua fabricação até o momento da aplicação, passando também pelo transporte. Isso garante a sua eficácia.

No site do laboratórios (www.labfa.com.br) há todas as vacinas disponíveis na rede, inclusive com preços.