Miopia tem base genética, mas é influenciada por fatores ambientais
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  • Por Hospital Barigui - Diretor Técnico Médico Dr Pedro Modesto Piccoli CRM 5068
  • 21/09/2020 19:10

Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que cerca de 35% da população mundial sofram com miopia – a incapacidade de enxergar bem de longe. Em 2050, acredita-se que esse percentual chegue a 52%. No sudeste da Ásia, 90% dos jovens são míopes. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, são 35 milhões de pessoas míopes.

Mas você sabia que a miopia não é uma doença? Na verdade, ela é um tipo de erro refrativo. Os olhos míopes normalmente são mais compridos do que o normal ou apresentam a córnea mais curva. O resultado? A córnea e o cristalino (que são as lentes naturais dos nossos olhos) não conseguem direcionar os raios luminosos para a retina, onde a imagem é formada. Sendo assim, a imagem atinge a retina de forma “desfocada”.

E por que a pessoa acaba ficando míope? Até existe uma base genética – ou seja, filhos de míopes têm mais chances de se tornarem míopes --, mas fatores ambientais têm influência importante. E um deles é ficar muito tempo exposto à telas de smartphones ou computadores. Em contrapartida, ficar mais tempo ao ar livre pode minimizar esta situação.

Geralmente, a miopia surge perto da adolescência e progride até os 20-25 anos de idade, quando começa a ficar estável. Mas não é incomum ela progredir até graus mais elevados. Com isso, ela pode tornar o olho suscetível a outras doenças como glaucoma, descolamento de retina, catarata e degenerações retinianas.

Como corrigir?

Sem dúvida, o melhor aliado na prevenção e na correção (caso necessário) é o oftalmologista. É através das consultas periódicas que será possível descobrir a miopia ainda no início ou ainda formas de se prevenir. Alguns estudos têm apontado que o uso de colírios ou adaptação de algumas lentes específicas podem contribuir para a contenção do avanço da miopia em crianças.

A compensação da miopia passa pelo uso de óculos com lentes corretivas ou ainda pelas lentes de contato. Porém, eles não exercem efeito corretivo definitivo.

A única forma de correção definitiva é a cirurgia. As cirurgias refrativas a laser, como o LASIK e PRK, são cada vez mais seguras e eficazes. Nestes casos, um tipo específico de laser -- Excimer Laser --, é aplicado na córnea corrigindo o grau existente e resultando em uma visão nítida. O procedimento, realizado apenas sob colírios anestésicos, é indolor e de rápida recuperação.

Outro tipo de cirurgia são o implantes de lentes intraoculares. Estas lentes são colocadas dentro dos olhos e não precisam ser trocadas. Elas constituem uma alternativa à cirurgia a laser no caso de miopias muito altas ou quando há a presença de catarata (a opacificação do cristalino).

O Hospital Barigui de Oftalmologia tem expertise de mais de 35 anos em medicina oftalmológica e realiza ambas as cirurgias. Pelo site www.oftalmobarigui.com.br é possível agendar uma consulta para avaliação. Mais informações podem ser solicitadas pelo WhatsApp (41) 98421-8137 ou pelo telefone (41) 3075-2020.