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Inovação torna empresas de móveis mais competitivas e ajuda a construir o futuro do morar

Como será o futuro do morar? Para o escritório Stefano Boeri Architetti, que planejou a Liuzhou Forest City, a ser construída na China, ele envolverá construções e até um planejamento urbano cada vez mais verdes
Como será o futuro do morar? Para o escritório Stefano Boeri Architetti, que planejou a Liuzhou Forest City, a ser construída na China, ele envolverá construções e até um planejamento urbano cada vez mais verdes (Foto: Divulgação/Stefano Boeri Architetti)

Interprint - Interprint é uma das principais impressoras de decoração do mundo. Design na superfície de painéis à base de madeira para móveis e pisos que levam autenticidade para a indústria moveleira, design de interiores e arquitetura.As criações de decor reproduzem materiais como a madeira, pedra, tecido e os criativos são o resultado de um trabalho feito com paixão em tendências de design e decoração baseado em mais de 30 culturas em todo o mundo.

20/09/2021 às 18:29

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Desde o início da pandemia, periodicamente, a equipe brasileira da Interprint, fabricante de papéis decorativos para revestimento de painéis de madeira, reúne seus clientes virtualmente para um bate-papo sobre nosso modo de morar e a relação entre o design e as transformações que ocorrem na sociedade. Cada encontro do chamado What’s Popping tem um tema, que é introduzido pelo time da Interprint e depois discutido pelos participantes.

Os objetivos do evento passam por conectar os integrantes da cadeia do design de interiores e pensar o design para além do aspecto final de produtos, mas também por começar a construir hoje o futuro do morar e, consequentemente, o futuro do design de móveis e de interiores.

“Precisamos pensar onde queremos chegar e que futuro esperamos, inclusive para o nosso produto, a nossa empresa e a nossa carreira. Claro, não conseguimos controlar o que vai acontecer, mas precisamos tomar algumas atitudes hoje, pensar no futuro hoje”, afirma a designer de produtos da Interprint Carolina Vitola.

Se, por um lado, os processos inovadores nas áreas de arquitetura e design contribuem para reflexões sobre como queremos viver futuramente, como destaca Carolina, por outro, fazem com que empresas que se preocupam com futuro e inovação se tornem mais competitivas diante dos concorrentes.

Microcasas como a Alpod, da Aluhouse, são uma tendência para o futuro. Ao trabalhar com esse cenário, quem produz móveis pode se preparar melhor para atender as demandas que os moradores dessas locais terãoMicrocasas como a Alpod, da Aluhouse, são uma tendência para o futuro. Ao trabalhar com esse cenário, quem produz móveis pode se preparar melhor para atender as demandas que os moradores dessas locais terão (Foto: Divulgação/Aluhouse)

“O ideal é estar sempre um passo à frente, é não esperar o consumidor solicitar algo, mas, sim, identificar o desejo dele antes mesmo de ele pedir algo. E, para isso, olhar para o futuro é fundamental. Precisamos pensar em como vai ser o consumo num prazo curto, médio e longo, para termos mais tempo para nos organizarmos”, diz o head designer da Kappesberg, Mateus Conceição.

Pesquisa: de olho em todos os segmentos

Seja para criar novas coleções ou pensar sobre como serão nossas casas num futuro distante, a inovação é um processo que depende de referências e análises de tendências. Isso significa que ela se baseia em uma ampla gama de informações, as quais podem ser obtidas, por exemplo, por meio de pesquisa.

“Na pesquisa de tendência de consumo, você tem que olhar para todos os lados. Na minha equipe, iniciamos com o macro, ou seja, pesquisas internacionais, e vamos até o micro, olhando para o Brasil e a nossa própria região. Observamos feiras e eventos voltados para arquitetura e design, mas também tudo que tem grande influência sobre as pessoas, como eventos de música, festivais, moda, etc.”, conta Conceição.

Pesquisas e trocas de informações são ferramentas que podem integrar processos de inovação e contribuir para criar cenários futurosPesquisas e trocas de informações são ferramentas que podem integrar processos de inovação e contribuir para criar cenários futuros (Foto: Bigstock)

Carolina explica que é esse processo de análise do que está acontecendo em diversos segmentos que permite que um entendimento sobre o que pode vir por aí se forme e reforça: “Não é porque alguém trabalha no mercado financeiro, por exemplo, que não precisa se atentar aos hábitos de alimentação, saúde e lazer das pessoas, afinal comportamentos se inter-relacionam quando pensamos em inovação”.

Os profissionais destacam também a importância de se observar comportamentos e manter o foco nas pessoas. “Os móveis - e os produtos em geral - têm que facilitar um comportamento do consumidor, não é o consumidor que tem que se adaptar ao móvel. Então, temos que entender como isso vai ser nos próximos anos”, afirma o designer da Kappesberg. Ele exemplifica falando sobre o tamanho dos imóveis no futuro, que devem ser pequenos, o que implica em móveis também menores e multifuncionais, adaptando-se ao espaço e às necessidades dos clientes.

Interação e trocas de informação

A designer da Interprint também destaca outra prática essencial para a inovação: a interação com outros atores para a troca de informações. Neste caso, é importante que as trocas aconteçam tanto entre quem integra um mesmo setor, como acontece no evento What’s Popping, da Interprint, quanto por quem não está diretamente ligado a ele.

Isso significa abrir-se também para o diálogo com os consumidores, permitindo que eles atuem como co-criadores de produtos e serviços. “Criamos a coleção de madeiras nativas, inspirada nas madeiras brasileiras que são referência em nossa cultura, e fizemos isso em parceria com nossos clientes. Quando começamos a conversar com eles sobre a coleção e a perceber que algumas madeiras existiam na memória deles, resolvemos convidá-los para participar das etapas de desenvolvimento do produto desde os processos iniciais, como a escolha da lâmina, definição de desenho e cores, etc.”, exemplifica Carolina.

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