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“Simplicidade arcaica” é expressão que resume tendências a partir da pandemia

Interprint lançou uma série de designs que se relacionam com a ideia da simplicidade arcaica, como o Eloise, inspirado em nogueiras (Foto: Divulgação)

Interprint - Interprint é uma das principais impressoras de decoração do mundo. Design na superfície de painéis à base de madeira para móveis e pisos que levam autenticidade para a indústria moveleira, design de interiores e arquitetura.As criações de decor reproduzem materiais como a madeira, pedra, tecido e os criativos são o resultado de um trabalho feito com paixão em tendências de design e decoração baseado em mais de 30 culturas em todo o mundo.

29/11/2021 às 09:17

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Foi buscando resgatar o contato com a natureza, as nossas origens e tudo aquilo que de fato é importante para nós que, em meio à pandemia e às angústias geradas por ela, começamos a repensar nossas casas - e a mudá-las.

Esse movimento se refletiu em tendências de arquitetura e design - tendências essas que foram reunidas em um estudo pela equipe da Interprint, fabricante de papéis decorativos que revestem móveis e pisos, e resumidas em uma expressão: “simplicidade arcaica”.

“A simplicidade arcaica é a grande macrotendência que mostra que a nossa resposta a esse período difícil é uma busca por conexão e por trazer aquilo que já conhecemos de volta para nossas vidas”, explica a designer de produtos da Interprint, Carolina Vitola.

Retorno à natureza

O Twinkle, que pode ser descrito como a mistura de concreto com granilite, é um dos padrões criados pela Interprint a partir da inspiração do retorno à natureza (Foto: Imagem: Divulgação)

Conforme a designer, esta macrotendência é composta por três movimentos principais que, por sua vez, se relacionam a tendências menores. O primeiro é o retorno à natureza, com o fortalecimento da biofilia no âmbito da arquitetura e do design.

Além de se tornar evidente a partir da maior presença de plantas dentro de casa e do uso de materiais naturais - ou aqueles inspirados neles - com suas características mais orgânicas e aspecto mais cru, esse movimento também se materializou por meio dos limites difusos, da neoestética rústica e do uso mais intenso de pedras.

“Temos mais vidros entre os ambientes internos e externos e não há separação clara entre o que é um mobiliário de varanda e o que é de living, por exemplo. Por isso os limites são difusos”, diz Carolina.

O padrão Kjerag se assemelha a pedra de formação metamórfica e permite trazer um elemento inspirado em pedras para dentro de casa (Foto: Imagem: Divulgação)

Já a rusticidade recupera a ideia de que a vida no campo é mais calma e provoca uma sensação maior de tranquilidade, mas aparece combinada com linhas mais modernas e contemporâneas. “Um metalizado combinado a uma madeira super rústica”, exemplifica a designer.

Por fim, as pedras aparecem em seu aspecto mais bruto e com toques cada vez mais avermelhados. Para Carolina, desta forma, elas contribuem para a renovação do conceito do que é industrial.

Retorno às raízes

A busca por restabelecer a conexão com as nossas origens passa, conforme o estudo da Interprint, por recuperar heranças de gerações anteriores e abraçar a autenticidade, mas também por retornar ao toque humano, que perdemos durante a pandemia - e nos fez falta!

Para isso, resgatamos a ideia de celebrar a simplicidade e dedicar tempo a atividades manuais tradicionais do cottage core - assim como os tecidos naturais, como o algodão e o linho, e as estampas florais, que se destacam neste estilo.

A simplicidade do cottage core e a neutralidade dos ambientes mediterrâneos se relacionam com o design Atena, da Interprint, que é mais sóbrio (Foto: Imagem: Divulgação)

Da mesma forma, seguindo a estética grandmillennial, recuperamos o clima de casa de vó e demos a ele um toque mais moderno. “Misturando estampas florais com uma peça de design ou uma obra de arte”, diz Carolina.

Ao mesmo tempo, tentando promover uma sensação maior de relaxamento e bem-estar, principalmente a partir do confinamento e do uso excessivo de telas, voltamos a nos inspirar na neutralidade dos ambientes mediterrâneos. “É uma estética que explora muito os brancos neutros, o terracota, e que tem ambientes amplos e limpos. Há uma textura na parede, mas sem muita informação”, explica a designer.

Retorno ao essencial

“Para nos reconectarmos conosco nos cercamos de objetos e decorações que façam sentido para nós e passamos a optar por cores mais leves e mais suaves, por formas de armazenamento mais inteligentes e focadas no que importa”, diz Carolina.

Descrito como um design com ar sutilmente rústico, porém elegante, o Durini se relaciona bem com a ideia de um minimalismo mais caloroso (Foto: Imagem: Divulgação)

Com isso, uma tendência que ganhou força foi o coccooning, que aposta na criação de espaços confortáveis que promovam o relaxamento e ofereçam experiências sensoriais. Assim, objetos arredondados e fofos ganharam espaço, assim como tecidos aveludados.

Outros estilos que se fortaleceram foram o novo minimalismo - que já não se relaciona tanto com a ideia de assepsia e atualmente conta com cores, tornando mais “caloroso” - e o Japandi, que, apesar da paleta de cores clara, trouxe ainda mais cores para ambientes minimalistas.

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