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Cloud Computing garante continuidade dos serviços de prefeituras na quarentena

Diferente dos sistemas antigos, que necessitam de redes de dados internos, sistemas cloud computing foram desenvolvidos para funcionamento pela internet e podem ser acessados de qualquer lugar.

(Foto: Divulgação)

IPM Sistemas - A IPM Sistemas atua no ramo de desenvolvimento de sistemas para a gestão pública desde 1996. Prefeituras, Câmaras de Vereadores, Fundos, Autarquias e Fundações são exemplos de órgãos públicos que utilizam os sistemas IPM.

13/04/2020 às 10:42

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Aplicativos de mensagens instantâneas, delivery de comida e produtos variados. Aulas online. Reuniões à distância. O armazenamento e o trânsito de dados em nuvem (cloud computing) tem possibilitado a pessoas de todo o mundo enfrentar a pandemia do coronavírus com mais comodidade. No Paraná, essa mesma tecnologia possibilita que a administração pública mantenha em funcionamento serviços essenciais, que podem ser acessados de casa tanto pelos servidores públicos quanto pela população, utilizando qualquer equipamento conectado à internet.

Em Pinhais, 90% dos servidores da prefeitura estão trabalhando em home office pelo menos até meados de abril. De acordo com o gerente de gestão de sistemas da secretaria municipal de Administração, Hélio Ishii Stroparo, tudo está sendo feito online. “E a prefeitura não está sendo prejudicada. Os setores de recursos humanos, administrativo e financeiro, por exemplo, vêm funcionando normalmente”, garantiu. Isso ocorre porque os servidores operam o sistema remotamente, pela Internet, usando o Atende.net, criado pela IPM Sistemas.

Segundo o gerente, o atendimento à população também foi mantido durante a quarentena. Como Pinhais faz gestão pública digital desde 2015, os moradores estão acostumados a resolver problemas administrativos sem sair de casa. Acessando o portal do município por meio de smartphone, tablet ou computador conectado à internet, eles têm a disposição 93 serviços que são efetuados digitalmente, incluindo certidões negativas de débito, ouvidoria e consultoria municipais, consulta de processos e de licitações, emissão de alvarás até pedidos de licenciamento de obras, entre outros.

A administração de Arapongas também colhe as vantagens de ter investido na gestão pública digital. No centro administrativo da cidade, que fica a 381,1 quilômetros de Curitiba, 70% dos funcionários vêm realizando suas funções em home office. Segundo o diretor de Tecnologia da Informação, Tiago Valadão, não houve aumento de demanda pelos serviços disponibilizados no portal do contribuinte porque a população já tem o hábito de executar os serviços online desde 2014. Como o software da IPM continuou operando normalmente, nenhum dos serviços oferecidos pela prefeitura por meio do portal foi descontinuado mesmo com o fechamento de atendimento presencial ao público.

Em meio a uma quarentena, o setor de saúde é um dos mais essenciais em qualquer cidade. E Arapongas, que usa o módulo IPM Saúde, está enfrentando a crise do coronavírus com segurança. “Com a implantação do prontuário eletrônico foi possível integrar todas as unidades de saúde do município, facilitando o atendimento médico, o controle de distribuição de medicamentos e os pedidos de exames”, relatou Valadão.

Há mais cidades que investiram na digitalização de serviços: Cascavel, Paranaguá, Telêmaco Borba, Castro, Campo Largo, Marechal Cândido Rondon e Lapa, entre outras. Além do Paraná, outros municípios de pequeno, médio e grande porte em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo também mantêm serviços digitais em funcionamento.

Os sistemas de gestão são importantes, por exemplo, para o setor de compras, contabilidade e pagamento de fornecedores, gestão de pessoal e atendimentos nos postos de saúde e UPAs das cidades, que não podem parar mesmo diante de uma pandemia. Entre as tarefas executadas estão a aquisição de materiais para a área de saúde (máscaras, luvas e medicamentos) e até a organização da folha de pagamentos do funcionalismo.

Com a tecnologia de armazenamento de dados em nuvem, as atividades prosseguem normalmente mesmo à distância, já que os servidores públicos precisam apenas de um equipamento com acesso a internet para realizar consultas, montar planilhas e desenvolver outras atividades típicas da administração. Quando há o uso de sistemas antigos, como os baseados em redes de dados, com acesso por desktops, o servidor precisa deslocar-se até o local de trabalho para executar suas tarefas. O mesmo ocorre com os cidadãos, que não podem solicitar serviços online.

Destaque no setor, empresa de tecnologia expande atuação no Brasil

Além de representar aprimoramento no serviço público e facilidade para a população, a gestão digital é uma oportunidade econômica para empresas que atuam no disputado setor da tecnologia da informação. Fundada há mais de duas décadas, a IPM Sistemas dedicou oito anos exclusivamente para desenvolver e homologar um sistema próprio de computação na nuvem. Isso foi o diferencial para ter um produto que gera diminuição de despesas para as prefeituras, conduzindo à consolidação nos estados do Sul do País e a expansão de atividades para o Sudeste do Brasil.

IPM Sistemas (Foto: Ronaldo Alencar de Azambuja)

Quando criou a empresa, Aldo Mees queria criar soluções em softwares para que prefeituras pudessem elevar a arrecadação e, principalmente,melhorar o atendimento à população. “O grande problema no Brasil era o alto custo para a implantação da gestão digitalizada. Adquirir servidores, licenciar sistemas, construir o espaço físico ideal, fazer a manutenção dos equipamentos, ter energia, refrigeração e segurança física exigia um suporte financeiro muito elevado, algo que em um país com carga tributária tão elevada quanto a nossa tornava inviável o processo”, relembra.

Por causa disso, Mees e sua equipe precisaram inovar. E, ao concluir um sistema próprio, passaram a comercializar uma ferramenta digital mais acessível, que não exige a implantação de um Centro de Processamento de Dados próprio do município. “Funciona totalmente online. Tanto gestores quanto o cidadão comum acessam a ferramenta pela Internet usando um smartphone, um tablet ou um notebook a qualquer horário do dia, em qualquer lugar do mundo. Imagine o prefeito em uma viagem para a capital ou para Brasília. Pelo próprio celular ele pode, por exemplo, assinar vários documentos digitalmente, evitando o acúmulo de trabalho para quando retornar ao seu município”.

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