Arrematar participações de imóveis, sejam comerciais, rurais ou residenciais, pode ser um bom modo de entrar no mundo dos leilões judiciais de imóveis sem precisar fazer um investimento muito alto.
Um imóvel pode ter várias partes ideais, ou vários donos. A porcentagem referente a cada parte pode variar. Quando se tem uma fração de um imóvel, as despesas e rendimentos sobre o imóvel, como débitos condominiais, despesas com reformas ou recebimento de aluguel são divididas proporcionalmente entre os proprietários. Se um deles quiser vender sua participação, os outros terão preferência.
Fração ideal é uma parte do todo. É um percentual, normalmente um percentual de um bem imóvel. Você já verificou que alguns editais de leilão tem lá: 50% de um imóvel, 33% de um terreno, 15% de uma área rural… então, o poder judiciário penhora - faz a constrição judicial - de parte de imóveis, pelos mais diversos motivos, e você pode comprar. Claro que ao comprar você vai ser um coproprietário, porque outras pessoas tem aquela mesma propriedade. E certamente, 50% de um apartamento foi valorado bem menos do que a metade de um apartamento inteiro, claro, o avaliador judicial levou em consideração que se está levando uma fração ideal a leilão. Com isso então você compra uma fração ideal e depois, através de um acordo amigável, ou mesmo de uma ação judicial de dissolução de condomínio civil, poderá pleitear a venda do todo, e você terá os direitos de preferência na compra, porque você é coproprietário. O edital do leilão explica se o imóvel está sendo vendido em sua totalidade ou apenas parte dele
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