Como escolher as atividades extracurriculares para os seus filhos
Escolher atividades que seus filhos gostem e que os faça aprender é essencial para o desenvolvimento.| Foto: Phil Young's
  • Por Phil Young's
  • 02/06/2021 14:55

Diante de tantas possibilidades da vida moderna, os pais se veem sufocados em diversas opções de atividades extracurriculares para os filhos, sem saber quais e quantas delas escolher para os pequenos. Aí vem a pergunta: quais são as atividades ideais para o meu filho? Como escolher a quantidade certa sem sobrecarregar a criança?

A pedagoga e mestre em educação, Ana Regina Caminha Braga, explica que, primeiro de tudo, é preciso investigar o perfil da criança e do adolescente e descobrir do que ele gosta. “Não adianta colocar na aula de dança, se a criança odeia dançar. Colocar no piano, se ela prefere a flauta”, indica a psicopedagoga.

Porém, a profissional explica que existem coisas que, por mais que a criança não goste, são necessárias, como um reforço escolar ou curso de idiomas. Por isso, é preciso conversar, negociar e equalizar com atividades do gosto da criança.

Marcella Rasera, diretora de comunicação da Phil Young’s English School, diz que as atividades extracurriculares devem ter uma variedade. Para isto, é interessante escolher uma coisa de cada “grupo”.

“Escolher algo da área de arte que estimule a criatividade. Uma coisa do grupo dos esportes, para promover a saúde mental e física. Mas não precisa ser futebol, basquete, nenhum esporte olímpico, se a criança não gosta. Pode ser até patins ou golfe, desde que seja algo que a criança tenha vontade de fazer. E claro, um idioma, principalmente o inglês, que hoje é usado para tudo no mundo”, incentiva Marcella.

O primeiro passo para o futuro do seu filho é agora. Acesse para inscrevê-lo nos cursos de inglês da Phil Young’s.

Ela diz que, por mais que algum dos filhos não goste de estudar inglês, é preciso convencê-los da importância do idioma e mostrar a aplicação prática disso. “Se eles gostam de jogos no celular ou videogame, é preciso mostrar que a maioria dos jogos é em inglês. Se ele deseja ir à Disney, precisa saber inglês para se virar na viagem”, ensina a diretora.

Sobrecarga

Além da dica de Marcella, de escolher uma coisa de cada “grupo”, a pedagoga Ana Regina mostra como dosar a quantidade de atividades. “Se a criança precisa de um reforço escolar, por exemplo, ela pode fazer o reforço duas vezes por semana, uma aula de esporte uma vez na semana e uma de idioma, ou de arte, uma vez por semana. Um dia da semana é importante que seja livre”, diz ela, explicando ainda que um tempo de “ócio”, sem fazer nada específico ou agendado, também é produtivo.

Excessos de atividades, sem um tempo para descanso ou lazer, levam a criança à irritabilidade, distúrbios do sono, cansaço e queda do desempenho escolar. Podem até gerar estresse, ansiedade e depressão.

Importância das atividades extracurriculares

Algumas atividades extracurriculares, como estudar inglês, são fundamentais e precisam ser negociadas com as crianças.

Apesar de todas as habilidades que crianças e adolescentes desenvolvem na escola, lá o foco continua sendo a transmissão do conhecimento. Por falta de mais tempo, nem sempre são estimuladas todas as habilidades necessárias numa criança. Para isto servem as atividades extracurriculares, que aprimoram o desenvolvimento geral dos jovens e os transformam, no futuro, em adultos mais seguros, autoconfiantes e mais preparados para lidar com frustrações, fracassos e derrotas.

Horas no computador

Em casa, os eletrônicos também devem ter limite. Já que as crianças têm permanecido muito tempo em frente às telas, devido às aulas online, Ana Regina diz que, acabando a aula, é preciso deixar o computador de lado e fazer outras atividades: ler um livro, ouvir música, brincar de carrinho, dançar, jogar bola no quintal.

Não há problema em voltar ao computador, tablet, celular ou videogame para os joguinhos. Desde que haja esse intervalo com outras atividades não eletrônicas e que a permanência diante das telas não seja excessiva. “Até porque, muito tempo no computador e celular, uma hora o cérebro não aguenta”, diz a psicopedagoga.

“Chilique”

Uma cena muito comum na casa de muitas famílias, principalmente na pandemia: pequenos dando chilique na hora que os pais pedem para sair dos joguinhos e irem ao banho, à janta, às tarefas da escola ou dormir. Nesta hora, crianças respondem atravessado, fingem que não ouvem, gritam, jogam coisas no chão ou sapateiam revoltadas.

Ana Regina tem duas orientações para este problema: rotina e pulso firme. É preciso que os pais acostumem as crianças com horários, limites e não cansem de cobrar a disciplina. A segunda é o pulso firme dos pais. Não ceder às batidas de pé, respostas malcriadas e demais “chiliques”.

Buscando uma escola de inglês que faça seu filho gostar do estudo? Conheça o método da Phil Young’s.