Saiba como se preparar para o intercâmbio
O intercâmbio é uma experiência única na vida dos alunos. Veja como se preparar.| Foto: Phil Young's
  • Por Phil Young's
  • 02/06/2021 20:26

A menina tímida de Ponta Grossa, no Paraná, que mal olhava para o papai noel do shopping, de tanta vergonha que tinha de tudo, nem de longe parece a já adulta engenheira de alimentos Fernanda Busato Carvalho Oberg, 44 anos, que numa viagem a Nova York com o marido, curtiu a vida sem qualquer medo de pagar algum mico e ser feliz. Mas a transformação que ocorreu na mente da Fernanda tem nome e data: um intercâmbio estudantil que ela fez em 1992 pela Phil Young’s English School, quando tinha 15 anos.

Fernanda conta que fazer um intercâmbio estudantil mudou completamente o seu jeito de ser e certamente trouxe muita coisa boa em sua vida. Morando numa cidade pequena, a vida toda estudou num mesmo colégio particular e num mesmo curso de inglês, onde nunca se preocupava em fazer novas amizades, pois sabia que no ano seguinte suas amigas continuariam ali, na mesma turma.

O pai de Fernanda morava em Curitiba e ficou sabendo do programa de intercâmbio da Phil Young’s. Como era um homem apaixonado pelos Estados Unidos e com uma bagagem cultural grande por já ter viajado o mundo, em uma semana ele já tinha acertado tudo para que Fernanda, com 15 anos, e o irmão de 12 fossem viajar.

Tímida que era, a adolescente não queria permanecer no programa completo, de três semanas. Disse ao pai que preferia só a primeira parte, de uma semana no estado do Kansas, e depois voltaria ao Brasil.

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“Eu não sabia quem eu ia encontrar no intercâmbio. Cheguei no aeroporto em São Paulo e encontrei aquela turma inteira. Quase todos eram de Curitiba, mais alguns de Cianorte e outros de Porto Alegre. Me senti um peixe fora d´água. Mas no avião, a caminho de Miami, já fiz minhas primeiras amizades. Parei um instante e pensei como aquilo era mágico”, mostra Fernanda, feliz porque estava vencendo a primeira barreira da insegurança.

Mais duas semanas

No transcorrer da primeira semana no Kansas, Fernanda e o irmão ficaram tão maravilhados com tudo o que estavam vivendo que telefonaram ao pai pedindo para ficar até o fim do programa. O pai concordou na hora e pagou o restante da viagem, que teve mais uma semana em Orlando e outra na Carolina do Norte. “Pra você ver como foi transformador”, diz ela, que voltou a Ponta Grossa com a cabeça diferente, mais aberta e confiante.

Deste momento para frente, a vida de Fernanda foi outra. Não demorou muito para ela ir sem receio à faculdade em Curitiba, estudar Direito por um semestre, depois voltar a Ponta Grossa cursar Engenharia de Alimentos, locais onde não tinha amigos “prévios” e se viu obrigada a buscá-los, mas desta vez sem dificuldades, graças à desenvoltura que o intercâmbio lhe deu.

“Hoje, eu sinto que aquela menina lá de trás, se não tivesse passado pela experiência grandiosa do intercâmbio, teria mais dificuldades para interagir, estudar, trabalhar. Sem timidez tudo flui melhor, te dá segurança, te liberta de muitas amarras, te deixa livre. Foi fundamental eu aprender a não ter mais medo de enfrentar novas situações, de me preocupar do que os outros estão achando. Quero é ser feliz”, diz Fernanda.

Tipos de intercâmbio

Na adolescência de Fernanda, as opções de países e tipos de intercâmbios não eram muitas. Geralmente, eram programas mais estudantis, para pegar fluência no inglês. Hoje, a gama de países e de objetivos leva a possibilidade do intercâmbio para pessoas de todas as idades e objetivos.

Veridiana Jacomel Moura é dona de uma agência especializada em intercâmbios em Curitiba. Ela explica que, além dos programas tradicionais estudantis de Ensino Médio, em que o aluno vai para estudar, ou passar uma temporada de verão ou inverno para trabalhar, há outros, como por exemplo:

- Profissionais – para pessoas mais jovens, a partir dos 18 anos e que ainda estão na faculdade, e vão trabalhar em outros países, em atividades como estações de esquis, parques da Disney, cruzeiros, etc.

- Terceira idade – em que pessoas idosas vão para o intercâmbio cultural e ficam em casas de famílias estrangeiras, igual no intercâmbio dos adolescentes, para aprimorarem o idioma e viverem uma nova cultura.

- Business – intercâmbios profissionais no qual os interessados vão para fazer cursos, especializações, mestrados, entre outros estudos voltados à carreira.

Veridiana explica que os benefícios dos intercâmbios são inúmeros. “O jovem ou adulto vai sozinho, sem pai ou mãe, amigos, precisa se virar sozinho. Traz um ganho pessoal muito grande. Claro que é bacana constar no currículo a experiência de um intercâmbio. Porém, além da fluência no idioma, a pessoa tem enormes ganhos do desenvolvimento pessoal. Conquista habilidades que no futuro vão ser muito úteis, as chamadas soft skills, tão solicitadas hoje no mundo profissional”, analisa a empresária.

Intercâmbio da Phil Young’s

O programa de intercâmbio que a Fernanda fez lá em 1992, pela Phil Young’s, existe até hoje. Claro que com as devidas atualizações que o tempo exigiu.

Hoje, o programa é feito na Embry-Riddle Aeronautical University, uma universidade particular em Daytona Beach, no estado da Flórida, Estados Unidos, nos meses de julho e janeiro.Por causa da pandemia, os programas estão suspensos desde o ano passado, mas voltarão ao normal logo que a disseminação do coronavírus seja controlada.

Conforme a diretora de comunicação da rede de escolas de inglês Phil Young’s, Marcella Rasera, os alunos ficam hospedados dentro do próprio campus da universidade. Usam os quartos locais, o refeitório, as salas de aula, a biblioteca. Como não é hotel, precisam arrumar o quarto, lavar suas roupas e com isto aprendem a se organizar e adquirir independência. Por outro lado, são sempre orientados e acompanhados pelos professores do intercâmbio.

Durante a semana, estudam inglês cinco horas por dia. No tempo livre, vão interagir com os estudantes do campus, conhecer a cidade e viver a cultura local. Aos fins de semana, a turma vai a passeios, incluindo os parques da Disney, que são próximos.

Aprenda inglês antes

Marcella diz que o ideal é já saber falar inglês para que o aluno tire melhor proveito do intercâmbio e o utilize para adquirir fluência. “Quanto menor o nível de inglês, maior o tempo de adaptação e maior o nível de ‘sofrimento’. É mais proveitoso chegar já sabendo falar um tanto. Não precisa já estar no nível avançado, nem ser fluente. Estar no nível intermediário já é ótimo”, analisa ela, que ainda alerta que, quanto menor for o tempo de intercâmbio, melhor deve ser o nível de inglês, para que o aluno tire o máximo proveito da experiência.

“É claro que ter fluência é um dos grandes objetivos. Mas a experiência de viajar, conhecer outros mundos, ter vivências diferentes, fazem do intercâmbio algo especial, experiências que a gente leva pra vida toda”, diz a diretora da Phil Young’s.

Querendo fazer intercâmbio? Entre em contato com a Phil Young’s e transforme seu futuro.