Como começar sua carreira internacional
Existem alguns pontos essenciais para você que está pensando em iniciar sua carreira internacional. Acompanhe.| Foto: Phil Young's
  • Por Phil Young's
  • 02/06/2021 14:21

Você abre o Facebook, Instagram ou LinkedIn e vê fotos de um grande amigo ou amiga, trilhando uma carreira internacional brilhante fora do Brasil. Fotos na empresa em que trabalha no exterior, imagens de reuniões com a equipe, projetos que conduziu e foram concluídos com sucesso. Nas horas livres, fotos e vídeos de passeios em paisagens incríveis em outros países. A vontade é de preparar as malas e o currículo e ir “aventurar” um emprego fora também, não?

Porém, para ter uma carreira internacional, aventura não é a palavra-chave. Planejamento é fundamental e, independente do país que se deseja morar, diz Marcella Rasera, diretora de marketing da Phil Young’s, aprender inglês é o primeiro passo.

“As pessoas que desejam uma carreira global vão aprimorar as soft skills, vão estudar sobre liderança e inteligência emocional, vão cursar especialização e mestrado, por exemplo, e vão ‘empurrando’ o inglês por último. Porém idiomas não se aprendem da noite para o dia. Para chegar a um nível intermediário e avançado, é preciso inverter o planejamento e começar pelo inglês. Afinal, hoje em dia, não se negocia nem com o Paraguai se a pessoa não falar inglês”, incentiva Marcella.

Enquanto aprende o idioma, a pessoa pode construir com mais calma e consciência a carreira internacional.

Como chegar lá (fora)?

Conforme Liza Young, mantenedora da Phil Young's, há pouco mais de uma década atrás, a melhor maneira de ter uma carreira global era entrar em um programa de trainee de alguma multinacional, que levava expatriados mundo afora. Muitos brasileiros, por suas competências, acabaram assumindo posições de grande responsabilidade fora do Brasil. Mas essa opção se reduziu enormemente com os custos associados a esses programas.

Saiba como a Phil Young’s te prepara para o mercado internacional.

“Sempre houve, e continua havendo, aqueles empreendedores que conquistaram uma carreira global dando a cara para bater lá fora, indo para a América do Norte como estudante ou a trabalho, e acabam abrindo seu espaço. Mas a grande oportunidade que a pandemia trouxe foi conectar empresas globais a qualquer grande profissional, de qualquer lugar do mundo, com a possibilidade de trabalhar remotamente do Brasil. O que importa é que o profissional seja incrível e, é claro, fale inglês muito bem”, comenta Liza, que atualmente mora em Nova York.

Para empresas de altíssima produtividade, diz Liza, a barreira linguística não pode ser empecilho nos processos e entregas. “Esse é também nosso propósito na Phil, mudar a vida das pessoas ensinando inglês e suas culturas”, explica a empresária.

Carreira nos Estados Unidos

Liza conta que uma das coisas mais claras em trabalhar nos Estados Unidos é a ética profissional. Mesmo famílias ricas e abastadas querem que seus filhos comecem a trabalhar muito cedo. Com 16 anos, estão atendendo no McDonalds ou outros lugares para ganharem experiência e aprenderem a dar valor ao trabalho. O trabalho é visto de maneira muito positiva.

De maneira geral, explica a mantenedora da Phil, empresas americanas buscam pessoas que consigam resolver problemas com autonomia e flexibilidade. A quantidade de horas trabalhadas não é o que mais importa, mas sim se você consegue entregar o trabalho com qualidade.

A comunicação e comportamento no ambiente de trabalho também são imprescindíveis. É preciso saber se comunicar, envolver uma equipe e perceber o que é ou não aceitável no ambiente de trabalho. Para isso é necessário saber a língua, ter um discurso natural e entender da cultura americana.

Como começar?

Para ter uma carreira global, confira as dicas da diretora de marketing da Phil Young’s, Marcella Rasera:

Pesquise o país, abra a mente

Em qual (ou quais) país você deseja fazer carreira e se estabelecer? Esta é a primeira pergunta a ser respondida. Pesquise um pouco sobre o país, a cultura, os costumes, as regiões, o clima e a culinária, para ver se você vai se habituar ao local.

Busque blogs e redes sociais de brasileiros morando por lá e veja o que dizem sobre facilidades e dificuldades. Talvez seja interessante não limitar a busca a um só país. Coloque mais um ou dois nas pesquisas, para que você possa abrir a mente e as possibilidades. Países menos “badalados” podem ter menos exigências, concorrências e mais oportunidades.

Aprenda o idioma

Se a sua opção é um país cujo idioma não é o inglês, aprenda o idioma o quanto antes para ter fluência. Porém, o inglês deve sempre estar em paralelo, pois no mundo globalizado que vivemos, é um idioma universal que facilita qualquer conversação, negociação ou estudos em qualquer país.

Pesquise sua área de trabalho

Decidido o país, comece a pesquisar sobre o seu campo de trabalho naquele local. Veja em quais empresas você pode atuar, quais vagas estão abertas, qual o salário, o que cada colocação exige de conhecimentos e habilidades.

A rede social LinkedIn é uma ferramenta muito útil nesta hora. Lá você estabelece alguns filtros de cargos, faixa salarial, cidades ou países. Diariamente, o LinkedIn manda sugestões de novas vagas. Analise as exigências e o que oferece cada uma. Assim você pode saber o que mercado de trabalho está exigindo e se você está preparado.

Seu diploma é válido naquele país?

Invista na formação acadêmica e pense numa profissão flexível. Lembre-se de que algumas áreas de conhecimento podem ser comuns no mundo todo. Outras, porém, podem ser muito específicas e diferentes do Brasil, exigindo validação de diploma lá fora.

Pergunte a professores de faculdade, amigos que moraram fora, pais de amigos que possuem carreiras sólidas. Também veja se o trabalho que você exercerá no exterior terá alguma validade no Brasil, caso seja sua intenção voltar para a terra natal.

Barreiras diplomáticas

O que é preciso para entrar naquele país? Precisa de visto e passaporte específico? Lembre-se: entrar como turista é uma coisa. Morar e trabalhar é bem diferente. Em praticamente todos os países é exigido o visto específico, que em geral é caro e nem todos os países emitem com facilidade.

É preciso apresentar documentos (alguns com tradução juramentada), pagar seguro saúde ao governo daquele país antes de entrar e, em muitos casos, ter uma carta de recomendação da empresa que você vai trabalhar. E não adianta entrar como turista para se aventurar atrás de emprego, pois você não conseguirá nenhum trabalho formal. Lembre-se também de pesquisar quais vacinas o país exige. No site da Anvisa há o portal do viajante, que explica tudo certinho.

Analise os gastos que terá

Se você não tiver uma reserva financeira, é importante planejar e prever os custos. Mas lembre-se de que não adianta fazer a conversão de moeda do salário para Reais, pois o custo de moradia no Brasil, alimentação ou transporte, por exemplo, podem ser bem diferentes de onde você pretende morar.

Faça já sua inscrição na Phil Young’s e dê a guinada que sua carreira merece.

Busque sites de imobiliárias locais para saber sobre aluguéis. Quanto custa o transporte de casa para a empresa, os produtos no supermercado? Se tiver alguma condição financeira, faça uma viagem de férias, um intercâmbio ou trabalho voluntário na região para conhecer e talvez já fazer contatos.

Não encare como intercâmbio

Se a sua intenção é trabalhar fora apenas para ter uma experiência internacional no currículo, e depois voltar ao Brasil, nunca encare isso como um intercâmbio. Dedique-se profissionalmente ao máximo. São portas que se abrem para o resto da vida. E mesmo que tenha brasileiros por perto, se esforce para conviver e se familiarizar com os nativos e a cultura local.

Dicas finais

Não tenha medo de se candidatar a vagas internacionais. Tenha em mente que não vai ser fácil e, por ser estrangeiro, você poderá passar por dezenas de processos de recrutamento sem ser aprovado. Mas não desista, porque em cada uma delas você passa a entender onde falhou e a buscar melhorias.

E lembre-se de que nem tudo depende da sua experiência e currículo. Existem crises, legislações específicas, entre outros detalhes que você só vai descobrir na hora da entrevista de emprego. Mas sair da zona de conforto já é um bom começo. Profissionais brasileiros são valorizados lá fora pela criatividade, flexibilidade e pragmatismo.

Acesse o site e transforme seus sonhos em sucesso com a Phil Young’s.