• Por Postos Pelanda
  • 23/10/2019 15:56

Donos de 12 postos localizados no Paraná - distribuídos por Curitiba, Campina Grande do Sul, Ponta Grossa, Jaguariaíva e São Matheus - a rede de Postos Pelanda desenvolveu um complexo processo de controle que parte desde o centro de distribuição, em Araucária, até cada uma das bombas. O diretor de operações da rede, Rafael Melo da Silva, detalha como é possível alcançar excelência nessa área adotando cinco medidas básicas de controle. Confira!

Sem paradas

Para evitar qualquer perda de qualidade ou desconformidade no produto, uma questão estratégica básica é não parar o abastecimento. Para o executivo Rafael Silva, não terceirizar o transporte do combustível é um dos pontos fundamentais nessa estratégia.  “Hoje toda a distribuição de combustível em nossa rede é feita com frota própria”, explica. “Eles saem direto do centro de distribuição para os postos. Não fazemos paradas em pátios, com produto carregado”, pontua.

Revisão semanal de bombas

Não basta olhar uma vez. É preciso até três revisões semanais em cada bomba para checar possíveis vazamentos ou diferenças na medição de vazão. “Essa checagem é feita pela diretoria junto com os gerentes de cada posto. Tendo qualquer variação, o problema deve ser sanado no ato para voltar a deixar a bomba dentro do padrão”, explica o diretor de operações dos Postos Pelanda.

Fiscalização surpresa

Órgãos como o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) costumam realizar até três fiscalizações sem aviso prévio, em cada posto de combustível. Mas o segredo, de acordo com Silva, que também é sócio da Rede Pelanda, é conseguir outros parceiros para promover visitas surpresa. “Cada empresa parceira tem uma metodologia e uma frequência de visitas própria. Isso dá mais tranquilidade para o consumidor sabendo que o produto está sendo constantemente vistoriado”, pontua. Um dos parceiros da rede para esse tipo de controle é a Universidade Regional de Blumenau (FURB).

Filtragem

Considerado um dos combustíveis mais difíceis de armazenar, o diesel demanda uma rotina própria dentro dos postos. “O diesel é extraído de uma das piores partes do petróleo e por isso costuma ter muitos partículas e sedimentos”, explica Silva. É por esse motivo que dentro da Rede Pelanda, antes do abastecimento, esse combustível passa por uma filtragem. “É necessário trocar esses filtros até três vezes na semana, rigorosamente, já que eles retêm muita sujeira que poderia ir parar nos veículos”, arremata.

Limpeza constante

Inimigos naturais do combustível, a umidade, alterações de temperatura e contato com ligas metálicas como o cobre podem alterar a qualidade do combustível. Além de uma boa armazenagem e vedação, o sócio da Rede Pelanda afirma que uma vez por ano é necessário realizar uma limpeza profunda em todos os tanques de armazenagem da rede. “Isso nos dá a certeza e a segurança de que estamos abastecendo o veículo de nossos clientes com um produto que não tem nenhuma inconformidade”, finaliza.