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Atendimento a pessoas em situação de rua cresce quase 70% no 1º quadrimestre em Foz do Iguaçu

Com dedicação e investimento no cuidado das pessoas mais vulneráveis, Prefeitura de Foz do Iguaçu amplia equipe, muda estrutura e reforça plantões

Com reestruturação do serviço de abordagem social e aumento de pessoal, Prefeitura de Foz do Iguaçu amplia serviços e atendimento às pessoas vulneráveis.
Com reestruturação do serviço de abordagem social e aumento de pessoal, Prefeitura de Foz do Iguaçu amplia serviços e atendimento às pessoas vulneráveis. (Foto: Assessoria PMFI)

Prefeitura de Foz do Iguaçu

15/05/2025 às 10:49

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O número de atendimentos a pessoas em situação de rua cresceu de forma expressiva em Foz do Iguaçu no primeiro quadrimestre de 2025. De acordo com dados da Secretaria Municipal de Assistência Social, o total de abordagens realizadas pelo Serviço Especializado em Abordagem Social (SEAS) subiu 69,5% em comparação com o mesmo período do ano passado, passando de 2.356 para 3.995.

Os serviços ofertados aumentaram 69,9%, enquanto os encaminhamentos quase dobraram, saltando de 754 para 1.308 – uma alta de 73,5%.

Reestruturação e reforço de pessoal  

A Prefeitura atribui os resultados à reestruturação do SEAS, com a ampliação da equipe, mudança de sede e reforço nas ações em regime de plantão 24 horas. Desde o início da gestão Silva e Luna, o número de educadores sociais passou de 9 para 13, e a base da equipe foi transferida para a sede da Secretaria de Assistência Social, no centro da cidade. 

Foi qualificada a resposta do SEAS, dando a ele o seu devido papel. O município trouxe a unidade para um espaço mais centralizado, com melhor estrutura e articulação com os demais serviços.

Pessoal do Serviço Especializado em Abordagem Social (SEAS) da Prefeitura de Foz do Iguaçu faz a identificação e encaminha para acolhimento pessoas em situação de rua.Pessoal do Serviço Especializado em Abordagem Social (SEAS) da Prefeitura de Foz do Iguaçu faz a identificação e encaminha para acolhimento pessoas em situação de rua. (Foto: Assessoria PMFI)

Identificação e acolhimento 

O SEAS realiza ações diurnas e noturnas diariamente, em parceria com a Guarda Municipal, com foco em identificar e acolher pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade social, incluindo pessoas em situação de rua, crianças e adolescentes em situação de risco, entre outros.  

Após a abordagem, as pessoas são convidadas a se dirigir ao Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua, o Centro Pop. No local, recebem escuta psicossocial, participam de oficinas e têm acesso a banho, alimentação e lavanderia. Após as 19h, quando o centro fecha, os acolhimentos passam a ser feitos nas casas de passagem da cidade.

A recusa ao atendimento também faz parte do processo, mas existe uma escuta ativa, respeito e cuidado. Muitas vezes, a pessoa está em trânsito, vem de outro estado ou país e ainda não está pronta para aderir aos serviços. O trabalho da prefeitura é insistir, sempre com dignidade. O número de recusas também aumentou no comparativo: de 1.307 para 2.556.

O fortalecimento do SEAS é parte da política de prevenção e proteção social da atual gestão. O serviço ganhou protagonismo. Existe uma oferta de atuação mais qualificada e eficiente. E os números mostram isso.

1º Censo para população em situação de rua do interior do Brasil 

Um dos próximos passos da secretaria é a realização do primeiro censo da população em situação de rua do interior do Brasil. Segundo Thomazi, mais de 27 instituições já estão mobilizadas para a iniciativa, que pretende oferecer um diagnóstico preciso para planejar políticas públicas com mais eficiência.

A prefeitura está criando uma rede sólida, capaz de garantir não só acolhimento, mas também reinserção social.

Casas de acolhimento 

A prefeitura mantém três casas de passagem que oferecem acolhimento por até 90 dias. Os espaços fornecem alimentação, kits de higiene, roupas, atendimento médico, auxílio para emissão de documentos e inserção no mercado de trabalho. 

  • A Casa de Passagem I – Mão Amiga, no Jardim São Paulo, atende idosos, famílias e mulheres com crianças. 
  • A Casa de Passagem II, no bairro Porto Belo, é voltada ao acolhimento de homens. 
  • A Casa de Passagem III – Lar Esperança, no Jardim América, recebe homens e mulheres, com prioridade para migrantes e refugiados.

Serviço 

O Centro Pop funciona todos os dias, das 7h às 19h, na rua Monsenhor Guilherme, 527, Jardim São Paulo. Informações: (45) 3901-3261. 

As equipes do SEAS podem ser acionadas a qualquer hora, gratuitamente, pelo número 0800 045 1407.

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