Ampliar a visão de mundo: esse é o papel da educação do futuro.
Ampliar a visão de mundo: esse é o papel da educação do futuro.| Foto: Divulgação/Shutterstock
  • Por Unicuritiba
  • 22/07/2020 16:45

Se o mundo está em constante transformação, por que a educação ficaria parada no tempo? Há 70 anos, o Centro Universitário Curitiba – UNICURITIBA vem construindo uma trajetória de sucesso. Não é à toa que se tornou referência em qualidade, credibilidade e excelência no ensino superior.

Desde a criação do primeiro curso particular de Direito do Paraná, ao patamar de uma das melhores instituições do país, o UNICURITIBA mantém seu olhar para o futuro. Com duas unidades e mais de 70 opções de graduação e pós-graduação, incluindo mestrado e doutorado, o Centro Universitário Curitiba entende que o ensino deve estar voltado ao desenvolvimento de competências.

Inspirado em exemplos como a Universidade de Stanford (EUA) e de outras instituições de ensino superior da Finlândia, o UNICURITIBA – que no final de 2019 passou a fazer parte da Ânima Educação, uma das maiores organizações educacionais particulares do Brasil – vislumbra um Ecossistema de Aprendizagem baseado em um modelo de ensino integrado.

Preparada para cumprir novas diretrizes do ensino superior e, principalmente, manter a excelência que sempre elevou seu nome ao mais alto nível, a instituição quer ir além da sala de aula na criação de soluções transformadoras.

De acordo com o reitor do UNICURITIBA, Arnaldo Rebello, a educação constrói o futuro e a missão do Centro Universitário Curitiba é ampliar a visão de mundo e preparar os estudantes para a resolução de problemas reais e para os desafios da carreira.

“É isso o que se espera de uma educação com propósito, que deseja transformar o país. Para novos tempos, precisamos de novas propostas de formação superior. Para carreiras de vanguarda, queremos profissionais preparados e, para um novo mundo, pessoas com habilidades e competências bem desenvolvidas”, diz.

Com uma educação tão dinâmica quanto o mundo, continua o reitor, é imprescindível que as instituições de ensino superior – mesmo as mais tradicionais – incorporem essa evolução aos métodos de aprendizagem. “Os estudantes hoje são diferentes daqueles que ingressavam no ensino superior há alguns anos”, afirma.

Com um mundo em constante transformação, as universidades também precisam oferecer modelos cada vez mais modernos de ensino.
Com um mundo em constante transformação, as universidades também precisam oferecer modelos cada vez mais modernos de ensino.| Divulgação/Shutterstock

Novo olhar para o ensino do Direito

Se o mundo do trabalho não é mais o mesmo e o perfil dos estudantes mudou, não faz sentido as universidades ficarem paradas no tempo. Um exemplo é o próprio Direito, o curso que deu origem ao UNICURITIBA.

Segundo a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o país tem mais de 1,2 milhão de advogados. Estimativas indicam que até 2023 esse número deve ultrapassar a marca de 2 milhões.

Para enfrentar tamanha concorrência, só mesmo uma educação disruptiva. Formado em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais, o diretor Jurídico da Ânima Educação, João Batista Carvalho, lembra que o projeto educacional do Brasil foi idealizado na época da revolução industrial, baseado na fragmentação do conteúdo, na repetição e na memorização.

“Nesse longo período, a inovação e a tecnologia transformaram completamente a indústria, as empresas e o ambiente de trabalho. A evolução é brutal, basta comparar uma fábrica da época com uma atual. Por outro lado, as nossas salas de aula ainda são muito parecidas com aquelas de outrora. Infelizmente, com raras exceções, as escolas de hoje não formam os jovens para a vida, para o mercado de trabalho, não fomentam capacidades e habilidades que são indispensáveis para o exercício da profissão”, analisa.

A culpa, continua o diretor, não é do professor e nem do aluno, é do sistema e, sem evolução, as universidades perderão muito de sua importância, fato que já vem sendo constatado, estudado e enfrentado por especialistas.

“No ensino do Direito não é diferente. Os jovens são habituados com computadores, internet, redes sociais e smartphones, não toleram mais atividades totalmente passivas e meramente expositivas, sem qualquer interatividade, experimentação, concretude ou olhar multidimensional e desconectado da realidade”, pontua.

Na avaliação do diretor, a alternativa é dar foco naquilo que será necessário ao graduando no dia seguinte à formatura. “É imperativa a adoção de uma nova metodologia de ensino, com foco no desenvolvimento de habilidades e competências, que promova, também, a interação entre os vários ramos da ciência e um olhar holístico do estudante.”

Caso contrário, diz ele, “persistiremos instalados na sala de aula do século passado, pouco atrativa para jovens irrequietos, com acesso instantâneo e gratuito a qualquer conteúdo, que têm pressa e estão ávidos por saber fazer e fazer agora.”

Educação com propósito

O Centro Universitário Curitiba quer, justamente, ir além deste método tradicional das salas de aula, elevando a relação aluno-professor a outro status e utilizando uma metodologia que permita a inserção dos jovens na profissão ainda durante o curso. O processo possibilita inclusive a participação dos estudantes em programas de mobilidade nacional e internacional (intercâmbio com outras unidades de instituições parceiras do Ecossistema Ânima).

De acordo com o coordenador da Pós-graduação do UNICURITIBA, Frederico Glitz, com metodologias e conceitos inovadores é possível formar profissionais sem deixar de lado o desenvolvimento de competências socioemocionais e pessoais. “Em cada advogada, biomédica, psicóloga, administradora, engenheira ou dentista, há um ser humano com valores, projetos, objetivos e interesses específicos”, lembra.

Ainda segundo Glitz, a instituição sempre se preocupou com o nível de qualidade oferecido em seus cursos de graduação e especialização, caso contrário não teria a projeção e o reconhecimento que alcançou no país. “Esse cuidado com a qualidade não muda, mas o papel das instituições de ensino superior está em transformação e quem não acompanhar este ritmo perderá seu espaço”, comenta.

Visão de mundo

Laboratório para ensaios da vida real, a universidade é o ambiente perfeito para a convivência interdisciplinar. Neste contexto, por que não reunir em uma mesma turma alunos e alunas de diferentes cursos para estudar conteúdos afins?

“A aproximação com estudantes de cursos distintos permite uma troca muito rica, favorece o diálogo, o desenvolvimento da visão de mundo, o exercício da criatividade, as múltiplas experiências e outras possibilidades. O networking que ocorreria no mundo do trabalho pode começar mais cedo, ainda na universidade”, defende o reitor do UNICURITIBA, Arnaldo Rebello.

Reitor do UNICURITIBA, Arnaldo Rebello: “Para novos tempos, precisamos de novas propostas de formação superior”.
Reitor do UNICURITIBA, Arnaldo Rebello: “Para novos tempos, precisamos de novas propostas de formação superior”.| Divulgação/UNICURITIBA

O ensino integrado com desenvolvimento de competências, explica o reitor, tem um papel importante, pois permite que o estudante personalize a sua trilha de formação, aproximando-se da realidade por meio de projetos que resolvam problemas complexos e práticos durante a experiência universitária.

“A grande vantagem é que o ambiente acadêmico permanece ‘controlado’ e o estudante não está sozinho, como ocorre no mundo do trabalho, mas conta com a assistência, a orientação e a mentoria dos professores diante de um dilema real”, finaliza Rebello.